Quando o chefe manda, a gente obedece. Mary Barra, a presidente da Chevrolet, determinou que a marca deve ser líder em carros elétricos em todos os mercados em que estiver. Isso inclui a América Latina. Isso fez com que a fabricante iniciasse planos para vender o Chevrolet Bolt na região. Agora está confirmado para o ano que vem, por R$ 175.000, por enquanto em versão única.
O Chevrolet Bolt promete ser o carro elétrico mais eficiente do Brasil – lembrando que ainda temos o BMW i3 e, também em 2019, o novo Nissan Leaf. Nos Estados Unidos, ele tem autonomia declarada de 383 km, embora este valor possa variar de acordo a condução e outras condições. Esbarrará na falta de infraestrutura para elétricos, com poucos pontos de recarga e muitos deles usando tomadas de padrão diferente - existem três tipos de tomada mais utilizadas pelos elétricos.
Assim como outros carros elétricos, o Chevrolet Bolt é um carro bem ágil, apesar do peso alto de 1.616 kg causado pelas baterias abaixo do piso. Seu motor gera 200 cv e 36,8 kgfm, com a vantagem de que o torque é entregue instantaneamente em sua totalidade. Quando testamos o hatch, ele precisou de 7,9 segundos para alcançar os 100 km/h.
É um veículo mais alinhado com a tendência dos carros elétricos. Ao invés de uma cara futurista, tem os pés no chão e que é facilmente reconhecido como um modelo da Chevrolet. Claro, há algumas coisas que denunciam não ser um automóvel normal, como a peça fechada no lugar da grade. A cabine segue o mesmo estilo, com linhas bonitas, mas que poderiam ser vistas em qualquer outro carro. O que chama a atenção é a grande tela de 10,2 polegadas e o painel de instrumentos digital de 8 polegadas.
Será uma boa opção para quem quer um carro para ficar em sua cidade ou nas imediações. Além do problema da dificuldade para recarregar, é um hatch pequeno e com um porta-malas pequeno. A GM diz que tem 479 litros. Porém, quando testamos o veículo, ele não parecia chegar nem perto disso. A Chevrolet promete ajudar a resolver o problema da recarga, ou pelo menos mitigá-lo, com adaptadores mais adequados para o nosso país.
Fotos: Donizetti Castilho
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