Após um período com poucos investimentos, a Volkswagen quer reconquistar a liderança do mercado brasileiro. Para isso, está buscando participar de todos os segmentos de maior impacto e um deles é o das picapes. Além da Saveiro e da Amarok, a fabricante alemã desenvolve um novo modelo, com o mesmo porte que a Fiat Toro e a Renault Duster Oroch, produzida com a plataforma MQB. Sua versão conceitual chama-se Tarok (uma mistura de Tarek, o futuro SUV médio argentino, e Amarok) e foi apresentada no Salão de São Paulo.
A existência dessa picape não é bem uma novidade. David Powels, ex-presidente da Volkswagen na América Latina, já havia adiantado que a plataforma MQB daria origem a uma picape. A marca tentou desconversar depois que trocou de presidente, mas o estrago estava feito. A má notícia é que ela é esperada para depois de 2020, pois não apareceu no que a marca tem planejado para os próximos dois anos.
Os visitantes do Salão do Automóvel de São Paulo poderão conhecer essa picape praticamente pronta. Ela tem design inspirado no T-Cross, o novo SUV compacto da empresa, o que podemos notar facilmente. A frente traz a grade com o mesmo formato, enquanto a traseira tem o mesmo estilo de lanternas com um contorno que corre por toda a parte de trás do veículo. Outra coisa que chama a atenção é o santoantonio integrado à carroceria e com uma cor diferente. Segundo a fabricante, cerca de 80% do design do conceito será levado para a versão de produção. O nome Tarok será usado apenas no conceito, já que causaria uma confusão com o Tarek quando chegar às concessionárias.
Com a plataforma MQB, a Volkswagen Tarok tem 4,9 metros de comprimento e capacidade de carga de 1 tonelada. Ao contrário da Amarok, que foi criada para ser usada para trabalho, a nova picape foi pensada para o uso urbano e, caso seja necessário, quebre o galho carregando peso. Um de seus destaques é o uso de um painel traseiro rebatível, que aumenta a dimensão da caçamba ao rebater os bancos traseiros, criando um piso plano.
Como ainda está cedo, a marca não fala sobre motorização. O esperado é que tenha o motor 1.4 TSI de 150 cv, para que tenha força o suficiente para andar com a caçamba carregada, além do câmbio automático de 6 marchas. Fontes ligadas à marca falam que a Tarok deve receber inclusive uma motorização diesel, preferência neste segmento, e tração nas quatro rodas.
Fotos: Donizetti Castilho
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