Esta é a uma projeção da nova geração do Clio, que será lançada em 2019 na Europa. E o que os brasileiros têm a ver com isso? Bem, como Motor1.com antecipou semanas atrás, a próxima geração do Sandero nacional, que teremos entre 2021 e 2022, abandonará o design Dacia e adotará um estilo 100% Renault - que por sua vez será inspirado no novo Clio europeu. Confuso? É basicamente a mesma estratégia que a Renault fez por aqui com o Captur, mantendo a base Dacia (Duster), mas com design do Captur francês.
Assim como no caso do Captur brasileiro, o futuro Sandero não será exatamente igual ao Clio, principalmente em termos de proporções. Na Europa o Clio é um compacto urbano, enquanto aqui o Sandero é muitas vezes o único carro da família. Então a estratégia (acertada) de oferecer um hatch compacto com porte a caminho de um médio será mantida. Podemos esperar ganhos em termos de entre-eixos, comprimento e largura em relação ao Clio, a não ser que este cresça o bastante - o que, pelos protótipos já flagrados até então, não parece ser o caso.
Em termos visuais, o novo Clio será uma evolução do atual, uma vez que o design do hatch de hoje segue bastante atraente. Já para o Sandero será uma ruptura total, com linhas menos angulosas e traços mais ousados, especialmente na parte frontal, com destaque para o logotipo do losango. Por conta do estilo, a Renault brasileira cogita até reviver o nome Clio no Brasil, que apesar de ter "morrido" como um popular de entrada tinha fama de ser mais refinado que os rivais no começo de sua carreira local (o início de sua produção no Brasil foi no fim dos anos 1990).
Mas porquê não trazer logo o Clio europeu? Dimensões e, principalmente, custos. Como no Captur nacional, que é maior e mais robusto que o do Velho Continente (base de Duster contra base de Clio), o próximo Sandero continuará com a plataforma Dacia, embora esta também seja nova - a CMF-B. O novo Clio usará uma versão mais sofisticada dessa base, que a Renault chama internamente de CMF-B High Level, que diferirá principalmente em termos de tecnologias de assistência à condução, com diversos itens vindos do Mégane. Em resumo, teremos um "Clio" maior e mais simples que o europeu, para atender aos orçamentos mais apertados da América do Sul.
Reestilização e CVT em 2019
Antes desta nova geração com cara de Clio, porém, o Sandero brasileiro ainda vai passar por uma reforma na geração atual. Vai adotar o desenho das patentes divulgadas pelo INPI (Instituto Nacional da Propriedade Industrial), tendo novidades principalmente na traseira. Com lanternas que vão avançar sobre a tampa do porta-malas, o Sandero nacional já vai começar a se diferenciar do Dacia Sandero europeu. Também haverá leves retoques na dianteira (grade e para-choque), novas rodas e, finalmente, uma versão automática com câmbio CVT emprestado da Nissan nas versões com motor 1.6 - que vai substituir a transmissão automatizada Easy-R de cinco marchas usada atualmente.
Tanto o Sandero quanto o Logan renovado deverão ser lançados em meados de 2019, lembrando que o novo Duster ficou para 2020.
Projeção: Motor1.com
Fotos: Arquivo Motor1.com e reprodução INPI
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