Análise: F1 2018 promete ser o melhor game de Fórmula 1 já feito

A maioria dos jogadores não notará as mudanças que a Codemasters trouxe para o jogo oficial da F1, mas uma série de pequenas, mas significativas atualizações, criaram uma experiência completamente cativante, particularmente no modo carreira.

O diretor do jogo, Lee Mather, gastou cerca de 30 minutos dizendo à plateia porque o F1 2018 “tornará cada temporada única”.

Essas mudanças não serão sentidas por aqueles que usam assistências, mas para os jogadores que se esforçam em reproduzir uma autêntica experiência de F1, com a capacidade de sentir o comportamento do chassi e os níveis de aderência nas curvas.

Mas aqueles que tem um estilo de jogo mais casual, não perderão os ajustes gráficos. Fora das pistas, isso se manifesta em pessoas que se parecem e se comportam como seres humanos, em vez de manequins brilhantes como no ano passado.

Na pista, é mais difícil notar. Foi preciso um pequeno erro na freada do GP da Austrália, cortando um pouco a grama para notar uma nuvem de poeira e uma sensação real de como o pneu e o carro reagem ao ambiente, para experimentar as mudanças. Vá para algum lugar como o GP da Áustria, no molhado, e a presença de neblina que cria o que Mather descreve como “atmosfera”.

A versão gráfica de TV da Liberty Media, proprietária da Fórmula 1, e a melodia ao estilo do tema de Vingadores atuam como complemento perfeito em sua apresentação.

Atrás do volante

Com tempo limitado, o Motorsport.com optou por mergulhar de cabeça no modo carreira, que a Codemasters baseou seu material promocional.

Finalmente, há a opção de pular as sessões de treinos sem perder a árvore de desenvolvimento, um impulso muito necessário para aqueles sem o tempo necessário para gastar cada minuto refinando o carro.

Graças a um retorno mais generoso dos tokens de desenvolvimento, aqueles que simulam sessões não perderão a nova guerra de desenvolvimento do jogo ao longo de uma temporada e, posteriormente, em sua carreira.

A adição de Claire - jornalista que seguirá todos os seus passos - se encaixa no jogo da maneira como faz no modo carreira da EA Sports FIFA - com opções que permitem que um piloto atue mais como um esportista ou como um “showman”, com suas decisões impactando nas percepções de seu rival e dentro de sua equipe.

Novos ajustes são necessários, e provavelmente serão feitos, considerando que Claire criticou o Motorsport.com por se recuperar do 20º lugar para o sexto lugar no GP da Austrália depois que uma manobra radical de Daniel Ricciardo no início.

Reações

Surpreendentemente, a maneira como os pilotos se comportam quando percebem a pressão de um rival torna as ultrapassagens mais difíceis, com o seu alvo propenso a se deslocar para o meio da pista, fazendo com que esse passo decisivo assuma outra dimensão, à medida que os riscos aumentam.

A riqueza dos carros clássicos é um bônus fantástico, com os eventos mais integrados no fim de semana por meio da tela da caixa de entrada do laptop na garagem da sua equipe.

Os carros históricos são mais bem aproveitados nos contrarrelógios, longe dos truques encontrados nos eventos de patrocinadores, com o Motorsport.com aproveitando para curtir o Renault R26 de Fernando Alonso em Paul Ricard e experimentando o brilho da apresentação do F1 2018.

Enquanto o multiplayer não foi mostrado no evento, Mather teve tempo para explicá-lo ao Motorsport.com.

Uma nova 'super licença', inspirada na FIA, definirá os pilotos não apenas por sua habilidade, mas também por sua segurança, eliminando efetivamente aqueles que estão online para atrapalhar ou mostrar falta de esportividade.

Alguns podem considerar as palavras de Mather como parte do jogo, mas considere a proeminência da série eSports da F1 e isso demonstra a importância que o multiplayer assume agora.

O F1 2018 será lançado no dia 24 de agosto para Xbox One, PlayStation 4 e PC.