Falar da BMW é, sem dúvida, falar de uma marca que sempre apostou em competição em diversas áreas: endurance, turismo, motociclismo e, claro, a Fórmula 1. E, embora ultimamente tenha virado as costas e optado por colocar suas fichas em um carro elétrico na Fórmula E, é justo reconhecer seu legado na categoria principal.
Sua história começa em 1952, quando colocou carros monopostos na F2. No entanto, tivemos que esperar até os anos 80 para ver seus melhores resultados, principalmente, atuando como fornecedora de motores para a equipe Brabham, de 1982 a 1987.
Foi nesse período que a marca alemã viu um de seus famosos motores turbo dar o título ao piloto brasileiro Nelson Piquet, em 1983. Além disso, na época seus motores também serviram a ATS, Arrows, Benetton e Ligier. Em 1988, a empresa se retirou oficialmente da competição.
Depois disso, foi necessário esperar até o ano 2000, quando voltou pelas mãos das Williams. Conseguiu emplacar múltiplas vitórias, nas mãos de Ralf Schumacher e Juan Pablo Montoya, fazendo inclusive, o colombiano terminar em terceiro nos campeonatos de 2002 e 2003.
Depois de deixar a Williams, a montadora da Baviera decidiu tomar as rédeas e comprar parte da equipe Sauber F1. Desta forma, entre 2006 e 2009, a equipe alcançou alguns marcos notáveis, mas não atingiu as expectativas que tinha no projeto. Afinal, teve que se contentar com um terceiro lugar como o melhor resultado no campeonato de construtores, em 2007 (segundo, após a desclassificação da McLaren), e uma única vitória, com Robert Kubica, no Grande Prêmio do Canadá de 2008.
Ficará para a história o fato de ter feito a estreia de uma jovem estrela, Sebastian Vettel, que comandou o GP dos Estados Unidos de 2007, substituindo Kubica. Vale lembrar que o piloto polonês sofreu no GP do ano anterior, o do Canadá, um dos mais espetaculares acidentes das últimas décadas.
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