Revelado no início desta semana como primeiro híbrido bicombustível do mundo, o Toyota Prius Flex não demorou para ser colocado à prova. Conforme detalha a marca, o modelo percorreu recentemente os 1.500 km que separam São Paulo de Brasília realizando uma verdadeira bateria de testes de durabilidade. A avaliação servirá de base para o desenvolvimento do projeto e, apesar do exaustivo trajeto, o comportamento preliminar do conjunto motor-transmissão, quando abastecidos com etanol, foi considerado positivo.
Nascido em 2015, ainda em laboratório, o projeto do Prius em flex é parte de uma estratégia da Toyota para finalmente conseguir fabricá-lo por aqui. “O meu sonho é que a Toyota do Brasil se torne a primeira montadora a produzir veículos híbridos no Brasil”, disse Steve St. Angelo, CEO da marca para América Latina e Caribe. Porém, o projeto esbarra na demora do governo brasileiro para estabelecer uma legislação de longo prazo para carros verdes.
Em estudos preliminares, a Toyota descobriu que o híbrido flex possui um dos mais altos potenciais de compensação e reabsorção na emissão de CO2 gerado desde o início do ciclo de uso do etanol extraído da cana-de-açúcar, passando pela disponibilidade nas bombas de abastecimento e sua queima no processo de combustão do carro.
Fotos: Governo do Estado de São Paulo
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