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Sem Rota 2030, governo deve reduzir carga de impostos de híbridos e elétricos, diz jornal

Medida Provisória irá reduzir carga de impostos de 25 para 7%

Comparativo - Toyota Prius e Corolla Altis

Se as decisões sobre o Rota 2030 ficaram para fevereiro (ou mais), o governo brasileiro não deixará o setor de automóveis totalmente sem incentivos. Ao menos para os veículos elétricos e híbridos, a alíquota do IPI deve ser reduzida de 25 para 7% com uma Medida Provisória. Marcos Pereira, ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, que pediu demissão nesta semana, preparou a MP para ser publicada antes de sua saída do cargo. A publicação deve acontecer em breve, já aprovada pelo presidente Michel Temer. 

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Segundo o jornal O Globo, esta redução não implicaria na arrecadação do governo, já que o volume de modelos deste segmento é baixa (1.872 unidades em 2017). Por outro lado, é um incentivo para modelos mais limpos e econômicos. Por parte das montadoras, eles já trabalham na expansão das vendas de elétricos e híbridos no Brasil a partir de 2018. Hoje, temos apenas Toyota Prius, Lexus CT 200h, BMW i3 e i8 e Porsche Panamera e Cayenne e-Hybrid como opções. A Nissan já confirmou o Leaf e a Volkswagen, o Golf GTE e o e-Golf, além de outros. 

Avaliação Nissan Leaf no Japão
Porsche Panamera 4 e-Hybrid

O Rota 2030, que deveria ter entrado em vigor em 1º de janeiro de 2017, após o fim do Inovar Auto, ficou para, pelo menos, fevereiro. As discussões entre a indústria e o governo enfrentam problema quando o assunto são os incentivos fiscais. A preocupação é uma queda na arrecadação de impostos que prejudique o país. Com os híbridos e elétricos, o Brasil quer entrar em uma lista de países que incentivam este tipo de propulsão, mais limpa, e o desenvolvimento da tecnologia. 

Fonte: O Globo / Fotos: arquivo Motor1.com e divulgação

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