O Conselho Nacional de Trânsito (Contran) definiu as regras e tempo de mudança para a nova Carteira Nacional de Habilitação (CNH). O documento deixará de ser impresso no dia 1º de janeiro de 2019, tornando-se um cartão de plástico com um microchip que reúne todas as informações do motorista. E o governo quer que ele seja usado para mais funções, como identificação biométrica, controle de acesso a prédios públicos e até mesmo pagar pedágio ou transporte público.
A resolução do Contran, que será publicada nesta semana, determinará que todos os órgãos públicos de trânsito comecem o processo de adaptação para que, no primeiro dia de 2019, sejam capazes de emitir o novo formato da CNH. O conselho determina que cada Detran deverá definir o valor cobrado do condutor ao emitir o documento, então não há notícias sobre um possível aumento nos preços. Não será necessário correr para trocar, pois a adoção será feita conforme os motoristas fizerem a renovação da CNH.
Essa troca será feita para reduzir as fraudes e aumentar a durabilidade do documento (afinal, não estraga com água ou rasga). Com o sistema eletrônico de leitura fácil, ainda poderá ser integrado com outros países, com o uso do chip para gravação dos dados do motorista. O governo já estuda mais possibilidades, como utilizar o cartão para pagamento de pedágio ou transporte de ônibus e metrô. Outra ideia em estudo é servir de identificação biométrica, com o cadastro das digitais do cidadão no chip, e o controle de acesso a prédios públicos.
Fotos: Denatran
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