Após a divulgação de uma série de teasers e informações espaçadas, a Jeep finalmente oficializa nesta semana a apresentação da chamada geração JL do Wrangler. Principal atração da marca na edição deste ano do Salão de Los Angeles, o jipe passou por mudanças importantes no visual e teve toda a estrutura reformulada, adotando pela primeira vez liga de alumínio na composição de diversas partes da carroceria. Nas palavras do CEO Mike Manley, a promessa é oferecer "mais de tudo", incluindo mais potência, mais recursos tecnológicos e mais habilidade off-road.
Aproximadamente 90 quilos mais leve que a linhagem JK, o Wrangler 2018 é o primeiro da história a contar com capô, portas, tampa do porta-malas e moldura do para-brisa confeccionados em alumínio. Foi a solução encontrada pela marca para otimizar o peso e, consequentemente, melhorar a eficiência energética. O aço tradicional, porém, não foi totalmente deixado de lado, e segue presente na região dos para-lamas - algo providencial para uso no fora-de-estrada, já que há maior resistência para o caso de eventuais impactos. Além disso, a estrutura geral do carro foi reforçada e a promessa é de boas notas nos testes de impacto.
Outra mudança importante diz respeito à visibilidade. Segundo a Jeep, praticamente todas as áreas envidraças do SUV foram ampliadas e até mesmo a linha de cintura foi rebaixada para otimizar os ângulos de visão do motorista. O para-brisa, por exemplo, é 3,8 cm maior que o anterior e, pela primeira vez na história, o Wrangler passa a vir de fábrica equipado com câmera de ré. Além disso, a possibilidade de remoção completa das portas e do para-brisa segue presente, só que agora com muito mais facilidade: o vidro dianteiro pode ser retirado desaparafusando apenas 4 peças - e não mais 28 como acontecia anteriormente.
No interior, o layout básico do painel não foi alterado, mas o chefão Mike Manley faz questão de destacar que este é o Wrangler mais refinado já produzido. O console central, por exemplo, cresceu em tamanho e pode acomodar agora até 5 smartphones de uma só vez. Há ainda opção de iluminação ambiente, entradas USB espalhadas por todos os cantos e tomadas de 115 volts disponíveis até para os passageiros do banco de trás. Dependendo da versão, os revestimentos poderão acompanhar a cor da carroceria e o cliente terá a opção de escolher entre mais de 200 acessórios fornecidos pela Mopar e pela Jeep Performance Parts.
Sob o capô, a oferta padrão segue sendo formada pelo motor 3.6 V6 Pentastar associado a um câmbio manual de 6 marchas ou automático de 8 posições. Dados de fábrica revelam 289 cv de potência e 35,5 kgfm de torque. A grande novidade, porém, fica por conta do novo 2.0 turbo de 272 cv e 35,9 kgfm de força, que vem sempre ligado à transmissão automática. Este motor, vale lembrar, forma um conjunto híbrido-leve com um propulsor elétrico de 48 volts, que trabalha em velocidades mais baixas. Para o futuro, a marca promete oferecer opções 3.0 e 2.2 turbodiesel, incluindo no próprio mercado doméstico (algo inédito por lá).
Fotos: Divulgação
RECOMENDADO PARA VOCÊ
Jeep Wrangler V6 passa a ser só manual em 2025
Stellantis oferece R$ 12.000 para quem trocar Ford por Jeep ou Ram
Jeep lança os novos Wrangler e Gladiator no Brasil: veja o preço
Calmon: Brasil pode levar 20 anos para recuperar vendas de 2012
Jeep quebra promessa e traz Wrangler com motor V8 de volta
Volkswagen Nivus GTS já roda sem qualquer disfarce e chega em 2025
Jeep Wrangler Rubicon 392 Final Edition é o adeus ao motor V8 de 470 cv