Quem espera pelo Volkswagen T-Cross, primeiro SUV compacto da marca alemã, terá que esperar mais um pouco. Durante a apresentação do sedã Virtus, a fabricante revelou que o modelo com plataforma do Polo será sua principal novidade para o 2º semestre de 2018, mesmo momento em que será apresentado no resto do mundo. Virá para brigar na mesma faixa de preço e tamanho que Jeep Renegade, Honda HR-V, Hyundai Creta e Nissan Kicks e cia.
O Volkswagen T-Cross pode ser chamado de SUV do Polo, uma vez que será construído usando a mesma plataforma MQB-A0. Irá compartilhar os motores com o hatch, repetindo a estratégia do sedã Virtus, deixando de lado o 1.0 MPI aspirado para usar somente o 1.6 MSI de 117 cv e o 1.0 TSI de 128 cv, com câmbio manual de 5 marchas ou automático de 6 posições (este último estará disponível no Polo 16 em breve). As medidas devem ser a mesmas do Seat Arona, seu equivalente na marca espanhola, com 4,13 metros de comprimento e 2,56 m de entre-eixos. O porta-malas tem capacidade para 400 litros.
Na Europa, o crossover tem mais uma opção, o 1.5 TSI de 150 cv, uma evolução do 1.4 TSI que equipa o Golf no Brasil. Porém, como é um motor mais caro por ter tecnologias mais avançadas, deve demorar para chegar por aqui. Resta saber se a Volkswagen irá aproveitar o 1.4 TSI para uma versão topo de linha, considerando o peso do modelo e que tem mais rivais do que Polo e Virtus.
Espere por uma lista de equipamentos bem próxima dos irmãos de plataforma, com quatro airbags de séries (frontais e laterais), controle de tração na versão 1.6 e de estabilidade na 1.0 TSI, bloqueio de diferencial e mais. O painel digital com tela de 10,3 polegadas e a central multimídia de 8” também estarão disponíveis, mas somente saberemos no lançamento se será oferecidos como opcionais.
Fotos: Divulgação
RECOMENDADO PARA VOCÊ
Fiat Pulse e Fastback híbridos terão duas versões; veja quais
Chineses disputam para ter o híbrido mais econômico do mundo
Projeto K9: o plano da Stellantis para fazer novos utilitários na Argentina
GWM lança Haval H6 na Argentina com 2.0 turbo e sem eletrificação
Volkswagen cogita produção de modelo 'maior que Amarok' na Argentina
Nove em cada 10 Ferrari produzidas ainda estão em uso
Depois do Bigster, Dacia quer ampliar portfólio com possível rival do Golf