Elon Musk acha que a Tesla deve ter um leque de produtos mais variados. O primeiro deles é o Tesla Semi, um caminhão que tem desempenho mais parecido com o de um esportivo. Sem carga, ele acelera de 0 a 96 km/h em 5 segundos e tem autonomia para 500 milhas (805 km). Ainda não tem preços final e a marca já aceita reservas por US$ 5 mil (R$ 16,4 mil). A produção começa somente em 2019.
O Tesla Semi foi projetado para trabalhar bem nos EUA, onde 80% do transporte feito por veículos pesados tem uma distância inferior a 250 milhas (402 km), metade da autonomia total de 805 km. Caso precise parar para recarregar, o caminhoneiro não terá problemas, já que pode recuperar 400 milhas em 30 minutos ao usar os megacarregadores que a Tesla vem espalhando pelo país.
Não revelaram os dados técnicos do motor, apenas algumas informações sobre o desempenho. Como dissemos, acelera de 0 a 96 km/h em 5 segundos, mas isso sem nenhuma carga. Sua aceleração real, puxando um trailer com carga máxima de 36 toneladas, é de 20 segundos. Um caminhão com motor a diesel, normalmente, leva o dobro disso, precisando de um minuto para chegar a essa velocidade.
Como os outros carros da Tesla, usa uma transmissão de marcha única e conta com freio regenerativo que recupera 98% da energia cinética para as baterias. Um dos destaques é que consegue subir inclinações de 5% a 105 km/h constantes, enquanto um caminhão normal não consegue passar dos 72 km/h.
É consideravelmente mais tecnológico do que outros caminhões. O motorista fica sentado no centro, com duas telas touchscreen ao lado do volante. Tem câmeras por volta de todo o caminhão, para monitorar pontos cegos. E ainda tem os sistemas semi-autônomos da Tesla, capaz de manter o veículo na faixa e acompanhar o trânsito. Pode rodar no modo comboio, seguindo outros Tesla Semi de forma automática.
Segundo a Tesla, o investimento é alto mas compensa no longo prazo na economia de combustível, baixo custo de manutenção e desempenho. A marca calcula que os proprietários, após rodarem por um milhão de milhas (1,6 milhão de quilômetros), terão economizado mais de US$ 200 mil (R$ 653,6 mil) que seriam gastos para reabastecer o caminhão.
Fotos: Divulgação
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