No ano passado, o chefão da então Aliança Renault-Nissan, Carlos Ghosn, veio ao Brasil para mostrar a nova linha de SUVs da marca: Kwid, Captur e Koleos. Os três foram destaques no estande da marca francesa na última edição do Salão do Automóvel de São Paulo. Deles, Kwid e Captur chegaram e o Koleos ficou para depois.
Durante a apresentação do novo plano de crescimento da Renault, batizado de Drive The Future, Olivier Murget, Presidente da Renault Região Américas, mostrou a ofensiva de produtos para o Brasil para o período 2017-2022. E o Koleos não estava lá.
Nos resultados apresentados por Murget, a Renault conseguiu crescer de 4,8% em 2010 em participação de mercado para 7,7% neste ano (a expectativa é atingir 8% até dezembro) graças à estratégia de oferecer produtos desenvolvidos e produzidos na região. Uma prova de que a estratégia está funcionando.
Em outras palavras, a nova estratégia não visa uma gama composta por modelos importados. A nova geração do Koleos é produzida na Coréia do Sul. Neste cenário, uma barreira estratégica se coloca no frente do modelo. No entanto, mesmo fora do planejamento mostrado pela Renault, os executivos não afirmam que a marca desistiu de importá-lo. "Não há uma data de lançamento definida para o Koleos", disse Luís Pedrucci, CEO da Renault do Brasil.
Pedrucci justificou essa nova informação dizendo que a marca está "trabalhando muito forte nos carros recém-lançados", ou seja, o momento agora é focar no Captur, Duster Oroch, Kwid, além de preparar o caminho para a picape Alaskan.
Como o segmento de SUVs é o que mais cresce mundialmente, os executivos preferem manter a cautela. Um novo SUV do segmento C, ou seja, com porte semelhante ao do Jeep Compass, foi anunciado e está previsto para os próximos anos, fato que também pode ter contribuído com a decisão sobre o Koleos.
Fotos: Divulgação
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