Os resultados pífios do Renault Fluence nas vendas de 2017 antecipam o que a marca confirmou à reportagem de Motor1.com. O sedã está com seus dias contados e não deixará substituto. Em coletiva realizada nesta quarta-feira (8) em São Paulo, executivos confirmaram que o estoque é suficiente até metade do ano que vem. A fábrica na Argentina também deixará de produzi-lo por completo.
Na Argentina, porém, estão decidindo se a nova geração do Megane Sedan será importado. Diferente do mercado brasileiro, a montadora francesa tem história mais longa e o sedã ainda vai bem .
Lançado no Brasil em 2011, o Renault Fluence foi uma tentativa da marca de dar identidade própria ao Megane Sedan de terceira geração, com nome próprio. Embora tenha tenha sido bem avaliado pela mídia na estreia, logo começou a envelhecer e perder espaço para os outros sedãs médios renovados – pouco tempo depois, tanto Honda Civic quanto Toyota Corolla trocaram de geração, e a VW trouxe o novo Jetta.
“O segmento [dos sedãs médios] está caindo. O que se sustenta está muito ligado ao produto, no caso, o Corolla e o Civic”, diz Luiz Pedrucci, presidente da Renault do Brasil. De fato, a vida dos rivais dos japoneses anda difícil (e pior ainda para o Fluence). O terceiro mais vendido, o Chevrolet Cruze, é o último do segmento a passar de 10 mil unidades emplacadas até agora. Alguns, como Focus Sedan e Sentra, não chegaram a 5 mil. O sedã da Renault somou 890 unidades de janeiro a novembro, e chegou ao ponto de emplacar somente 5 unidades em setembro.
Com reportagem de Fábio Trindade
Fotos: Divulgação
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