A tão esperada versão sedã do Argo finalmente tem um nome oficial: Fiat Cronos. A marca revelou o nome durante uma corrida de Uno com escada no teto – uma ação inusitada, aproveitando a lenda criada sobre a "velocidade" que o clássico popular ganha ao ser colocado a serviço de empresas telefônicas. O Cronos será lançado no início de 2018, no 1º trimestre, e pode ser apresentado pela primeira vez ainda este ano, na Argentina. O hotsite http://cronos.fiat.com.br já está no ar, permitindo o cadastro de interessados.
Enquanto o Argo é produzido em Betim (MG), o Fiat Cronos será importado da Argentina, uma medida para equilibrar a balança comercial entre os países, uma exigência do governo do país vizinho. Chega para entrar no lugar das versões mais caras do Grand Siena e do falecido Linea, como um sedã compacto. É o mesmo segmento do Chevrolet Cobalt, Honda City e, futuramente, do Volkswagen Virtus, o sedã do Polo, previsto para janeiro.
Detalhes ainda não foram revelados. Sabemos que o sedã terá o entre-eixos alongado (o hatch tem 2,52 m), para aumentar o espaço interno e impedir que seja somente um Argo com traseira esticada. Fontes ligadas à marca adiantam que o Cronos seguirá a identidade visual da Fiat, mas com diferenças o suficiente para que não seja apenas uma cópia do design do hatchback.
Para começar a campanha do Cronos, a Fiat irá recorrer à estratégia usada pelo Argo, com modelos camuflados rodando tanto pelo Brasil quanto na Argentina. Os modelos também terão uma das letras do nome estampada na carroceria.
Assim como o hatch, a inspiração para o nome do sedã é a mitologia grega. Cronos (também, escrito como Cronus ou Kronos) era o líder dos titãs e pai de Zeus, o principal deus do Olímpo. Porém, a Fiat escolheu esse nome baseado em Chronos (com o H), a personificação do Tempo e que normalmente é associada ao titã.
Enquanto a linha do Argo começa com o motor 1.0 Firefly de 77 cv, o Fiat Cronos irá pular direto para o 1.3 Firefly, que gera até 109 cv e 14,2 kgfm, nas versões Drive com câmbio manual de 5 marchas e GSR com a transmissão automatizada. As versões mais caras (provavelmente chamada de Precision) usarão o 1.8 E.torQ de 139 cv e 19,3 kgfm, acoplado ao manual de 5 posições ou o automático de 6 marchas. A lista de equipamentos deve ser bem semelhante, vindo de série com Start-Stop e adicionando controle de tração e estabilidade a partir da configuração 1.3 Drive GSR.
Fotos: Jornal O Tempo e Argentina Autoblog
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