O novo olhar da indústria automotiva brasileira para o mercado externo (em grande parte motivado pela crise vivida internamente) fará com que os Estados Unidos sejam "desbancados" por nós em dois países conhecidos nossos. A partir de setembro, o Toyota Corolla comercializado atualmente na Colômbia e no Chile deixará de ser importado da América do Norte para dar lugar ao equivalente brasileiro, fabricado em Indaiatuba, no interior de São Paulo.
A ação faz parte de uma esforço da Toyota para tornar as fábricas sul-americanas mais competitivas - o que inclui também a chegada dos modelos Hilux e SW4, ambos feitos na Argentina, a países de todo o continente. Há pelo menos 2 anos, a marca tem direcionado consideráveis investimentos à nacionalizado de peças, de modo a tornar as plantas brasileiras mais independentes e capazes de exportar de modo mais competitivo. O motor do Corolla, por exemplo, historicamente sempre foi importado do Japão, mas será nacional a partir de 2019.
O Etios, que é feito em Sorocaba, também no interior paulista, é mais um modelo inserido nesta nova estratégia. Além do mercado brasileiro, é exportado para países como Argentina, Costa Rica, Honduras, Paraguai, Peru e Uruguai. Durante todo o ano de 2016, a Toyota do Brasil mandou para fora 43 mil veículos. Para este ano, a expectativa é exportar pelo menos 46,5 mil unidades.
Fotos: divulgação e arquivo Motor1
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