Após a divulgação de uma série de teasers e flagras, a Audi finalmente oficializa a nova geração do A8. Maior, mais leve e infinitamente mais tecnológico que o antecessor, o modelo representa, na visão dos dirigentes de Ingolstadt, o "futuro da classe de automóveis de luxo". De quebra, marca a estreia uma nova linguagem visual dentro da empresa, embora seja algo que encaramos mais como uma evolução do que como uma filosofia, de fato, inédita. As vendas serão iniciadas ainda neste ano na Europa, seguida de Estados Unidos e China.
Com 5,17 m de comprimento, o A8 é 37 mm maior que seu antecessor. Também é 13 mm mais alto (1,47 m) e tem 6 mm a mais no entre-eixos, que chegou a 3 m. A largura é 4 mm menor, com 1,95 m.
Durante todo o curso do projeto, a tecnologia praticamente ditou sozinha os caminhos a serem seguidos. Prova disso são os faróis de alta tecnologia batizados pela Audi de "HD Matrix LED". Eles são ativados automaticamente sempre que o carro supera os 70 km/h e têm a capacidade de dobrar o alcance dos feixes de luz na comparação com a tecnologia usada anteriormente. Cada farol tem 138 LEDs e um diodo de laser de alta performance. Eles são opcionais para o novo A8. Todo o sistema de iluminação, que inclui as lanternas traseiras de OLED, com 135 LEDs em cada peça, é responsável pelo significativo aumento de preço do sedã: em média de 10 mil euros, dependendo da configuração.
Por dentro, o destaque fica por conta da nova geração do quadro de instrumentos digital Virtual Cockpit. Todas as informações do veículo são projetadas em alta resolução, diretamente no campo de visão central do motorista. Logo ao lado, o sistema de entretenimento MMI é abrigado em uma tela de 10,5" e dispensa completamente o uso de botões físicos. Os comandos podem ser acionados por meio do toque direto na tela ou mensagens do voz correspondentes.
Outra grande novidade desta geração diz respeito ao inovador sistema de piloto automático autônomo. Segundo a Audi, um scanner a laser funciona com radares e outros sensores, de modo a obter o layout do que está ao redor do veículo. Dessa forma, o motorista pode ser "dispensado" em situações de tráfego intenso, deixando o carro agir sozinho a velocidades de até 60 km/h. O mesmo acontece na hora de estacionar: o A8 se encarrega de se manobrar e o motorista pode acompanhar tudo do lado de fora, monitorando a ação por meio do smartphone.
Sob o capô, todos os novos A8 agora trazem um sistema híbrido leve de 48V, como havíamos antecipado. O dispositivo funciona a velocidades de 55 km/h a 160 km/h, de modo a garantir maior economia de combustível e consequente redução na emissão de gases.
A gama de motores inclui as opções 3.0 TFSI a gasolina de 340 cv e 3.0 TDI turbodiesel de 286 cv. Posteriormente, serão adicionados ao portfólio os propulsores 4.0 V8 e 6.0 W12, além de uma versão híbrida do tipo plug-in. O câmbio é sempre automático de 8 marchas, com tração integral quattro.
Na versão L, com comprimento total de 5,30 m (1,49 m de altura, 1,95 m de largura e 3,13 m de entre-eixos), o destaque fica por conta de curioso "assento especial". Nele, o passageiro pode aquecer e massagear as solas dos pés em um aparelho específico com várias configurações incorporadas, instalado na parte de trás do banco da frente. Na Alemanha, os preços variam entre 90 mil euros e 94 mil euros (R$ 335 mil e R$ 350 mil, numa conversão direta).
Colaborou Gustavo Henrique Ruffo
Fotos: divulgação
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