Fim de uma era. É assim que se pode definir a decisão de Ron Dennis de vender sua participação na McLaren, encerrando uma história que começou em 1980 e que pode ser considerada a mais produtiva da equipe de F1. Tanto que deu origem à fabricante de carros novata mais bem-sucedida da história. Em seus 6 anos de história, a McLaren Automotive anunciou seu 4º ano seguido de lucros, algo inédito.
Na F1, Ron Dennis foi o maestro dos títulos de pilotos como Niki Lauda, Alain Prost, Ayrton Senna, Mika Häkkinen e Lewis Hamilton. Mas, em 2014, Dennis se desentendeu com os outros donos da marca. Não se sabe o motivo da treta, mas ela foi grande o suficiente para o executivo, detentor de 25% das ações da empresa, ter decidido comprar a parte dos demais sócios. Sem o financiamento necessário, Dennis foi excluído do comando em 2016 pelos outros membros da empresa.
Em meio à possibilidade de perder Fernando Alonso por problemas com os motores Honda e em uma posição nada confortável no campeonato, a McLaren só está confortável como fabricante. E só é fabricante pela ação de Ron Dennis, uma história que começou com nada menos do que o McLaren F1, o hipercarro mais fantástico já fabricado.
Estima-se que Dennis tenha recebido algo em torno de 275 milhões de libras esterlinas por suas ações, já que os termos do negócio não foram divulgados. Tanto ele quanto o novo dono da McLaren, o xeque Mohammed bin Essa Al Khalifa, trocaram as amabilidades de praxe. Mas as dúvidas sobre o futuro da empresa permanecem. Será que ela irá tão bem agora quanto ia com Dennis no comando? Mais do que isso: o que será que o executivo vai aprontar no mundo automotivo daqui em diante? Aguardamos ansiosamente pelas respostas.
Fotos: divulgação
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