Poucos dias após o governo ter "confiscado" a fábrica da General Motors na Venezuela, a empresa norte-americana afirmou que irá desconsolidar suas operações no país. Na prática, isso vai impactar na redução dos lucros globais em até US$ 100 milhões.
Anunciada nesta terça-feira (2), a medida significa que a GM deixa de considerar os lucros ou prejuízos das operações na Venezuela para os resultados totais da América do Sul. Todavia, esta é uma medida temporária (enquanto o processo tramita na justiça) e não significa que a marca esteja saindo do país de forma definitiva.
“A empresa espera uma decisão rápida e um resultado favorável”, disse a GM em um comunicado. “Os executivos da GM têm manifestado a vontade de conversar com funcionários do governo e líderes sindicais sobre as circunstâncias em que poderia ser possível iniciar a produção e empregar um número de trabalhadores com um novo modelo de negócios, viável.”
Com operações reduzidas pela crise que já dura um certo tempo, a GM vendia apenas três modelos de passeio no país (Aveo, Cruze e Orlando) e um caminhão, o NPR. O fechamento da fábrica causou graves danos a seus 2.678 trabalhadores, 79 concessionários e fornecedores (representando mais de 55% da indústria de autopeças na Venezuela).
Fonte: Automotive News
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