A Ford divulgou na semana passada os resultados contábeis do primeiro trimestre. As receitas aumentaram e o lucro líquido foi de US$ 1,6 bilhão, queda de US$ 900 milhões na comparação com o mesmo período do ano anterior, quando a marca registrou seu melhor trimestre em 114 anos de história.
Com receita de US$ 39 bilhões, 4 por cento a mais do que no ano passado, os lucros foram reduzidos pelas despesas com recalls (motores que poderiam pegar fogo e problemas nas maçanetas das portas) e custos mais altos de componentes para os lançamentos de 2016. O grosso do lucro global no primeiro trimestre foi impulsionado pela América do Norte, onde a Ford teve US$ 2,2 bilhões de lucro antes dos impostos, ainda assim, queda de US$ 1,1 bi em relação ao ano anterior.
Na Europa o lucro foi menor: US$ 176 milhões antes dos impostos. Todavia, é o oitavo semestre consecutivo de alta. O resultado também foi positivo em US$ 124 milhões na região da Ásia Pacífico, apesar do trimestre “difícil” para a China, de acordo com Bob Shanks, CFO da Ford.
Por outro lado, a marca norte-americana teve prejuízo de US$ 244 milhões da América do Sul e US$ 80 milhões no Oriente Médio e África. “Este trimestre foi um investimento no futuro da Ford”, disse o CEO Mark Fields em um comunicado.
A expectativa para este ano é de lucro antes de impostos de US$ 9 bilhões, um pouco abaixo dos US$ 10,4 bilhões em 2016, e mais investimento em “oportunidades emergentes”, como veículos autônomos e elétricos.
Fonte: AutoNews
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