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Avaliação: Volkswagen Gol Rallye 1.6 2011

Avaliação: Volkswagen Gol Rallye 1.6 2011

Avaliação: Volkswagen Gol Rallye 1.6 2011
A Volkswagen está usando a mesma estratégia aplicada no CrossFox, lançado em novembro de 2009, no Gol Rallye. O modelo que foi reestilizado naquele ano ficou com um visual mais “clean”, tornando suas formas mais agradáveis, sem muito plástico. No lançamento do Gol Rallye, no dia 20 de outubro de 2010, em Campinas (SP), foi oferecido um test-drive com trechos em asfalto e terra, como em um rali de regularidade. Mesmo com essa possibilidade de avaliar o carro em diferentes pisos, o teste não foi suficiente para chegar a uma conclusão mais profunda sobre o carro na época. Agora, a Volkswagen cedeu uma unidade do Gol Rallye por uma semana para uma avaliação mais completa, onde foi possível apurar os aspectos bons e ruins do carro. Confira a avaliação do Gol Rally 1.6 VHT Total Flex 2011.
Avaliação: Volkswagen Gol Rallye 1.6 2011
Com a mesma dianteira da Saveiro Cross, que segundo os executivos da marca, estreou um novo segmento no Brasil, o dos “compactos hatchbacks aventureiro”, O Gol Rallye surgiu pela primeira vez em 2004, com o Gol de terceira geração, dando continuidade a série em 2007 com o Gol “G4” e voltando em 2010 com uma nova configuração. Segundo a própria montadora, o novo Gol Rallye concorre com o Novo Fiat Uno Way, o Renault Sandero StepWay e o Citroën C3 XTR. Clique nas imagens para ver em alta resolução.
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Por fora, o Gol Rallye de “quinta geração” chega com o mesmo visual dos outros modelos da marca com apelo off-road. A versão Rallye teve sua altura do solo aumentada em 2,8 cm graças às mudanças aplicadas na suspensão, a qual passa a contar com amortecedores e molas exclusivas,  barra estabilizadora com maior diâmetro e também pelo eixo traseiro, que foi substituído por um de maior rigidez, para agüentar os buracos com mais valentia.
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No entanto, a convivência no dia-a-dia com o hatch é um tanto quanto complicada. A suspensão é acertada, mas devido aos pneus de perfil alto (205/55 R15) que tem aderência, o conjunto suspensão/pneus sofre no piso ruim das cidades, com pancadas secas transmitidas o tempo todo para o interior, o que provoca desconforto e muito barulho de plástico solto.
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Em termos visuais, o Gol Rallye ganhou vários adereços aventureiros, mas nada exagerado, o que deixou o modelo com linhas bem harmoniosas. Na parte dianteira destaca-se a grade em preto com a designação “Rallye” escrita em uma faixa de cor “prata Cyclone” que está integrada ao pára-choque. Os faróis auxiliares de dupla função (neblina e longo alcance) integrados tem desenho circular relativamente grande. O visual do para-choque dianteiro é completado ainda por uma régua na cor prata na parte inferior central.
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Visto de lado, nota-se logo a nova faixa na cor preta, criando um efeito de cunha, com o nome da série na extremidade da roda traseira. Também foram aplicadas molduras nas caixas de rodas combinando com as maçanetas e a coluna central em preto fosco. Sob as portas, a soleira também tem acabamento preto, com uma faixa inferior central prata.
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Destaque para as rodas de liga leve de 15 polegadas, idênticas as da Saveiro Cross. Os retrovisores externos contam com os indicadores de direção incorporados ao corpo do espelho (side blinkers).
Avaliação: Volkswagen Gol Rallye 1.6 2011
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Na parte traseira os destaques ficam para o novo aerofólio, na cor preta e o para-choque trazendo na parte central inferior, um difusor também na cor prata. Para apelar para a esportividade à montadora resolveu instalar uma ponteira do escapamento cromada de função apenas estética, além das lanternas escurecidas.
Avaliação: Volkswagen Gol Rallye 1.6 2011
Na parte interna, o acabamento geral é bem simples e composta por muito plástico, uma das causas dos constantes barulhos durante todo o teste. Ainda na parte interna, o Gol Rallye sofreu algumas alterações comparado aos modelos de série, como o acabamento em tonalidades escuras, assim como o teto e as colunas laterais e do vidro, realçando o painel, console, bancos e tapeçaria das portas. O painel tem pintura especial texturizada na parte superior, com destaque para as aberturas de ventilação com molduras metálicas e iluminação com Leds. A série traz o logotipo “Rallye” no pomo da alavanca do câmbio, assim como na parte superior dos assentos dianteiros.
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Para quem viaja atrás, pode contar com luzes de leitura individuais posicionadas no teto. O espaço traseiro é limitado, sendo que o ideal é apenas duas pessoas nos bancos de trás, com, no máximo, uma criança.
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Durante a avaliação fez falta um volante mais macio, mas nada que impeça o motorista de ter uma boa relação com a direção do veículo. O modelo aventureiro, na versão manual vem com vários itens de série exclusivos da versão, como sensor de estacionamento, abertura elétrica da tampa traseira e espelhos retrovisores externos com sinalizadores de direção. Opcionalmente é oferecida a transmissão automatizada I-Motion (ASG), computador de bordo (com alerta de velocidade, autonomia, consumo médio e instantâneo de combustível, distância percorrida, tempo de viagem e velocidade média), ar-condicionado, airbag duplo, freios ABS e volante multifuncional e com paddle shifts incorporados - idêntico ao usado no Passat CC -, entre outros equipamentos. O modelo ainda dispõe de direção hidráulica, trio elétrico, preparação para sistema de som com seis alto-falantes e antena, volante ajustável na altura e profundidade além dos limpadores e desembaçadores do vidro traseiro.
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O Gol Rallye está equipado com o enxuto motor 1.6 VHT Total Flex (EA-111), nada mais justo, já que a montadora julga o modelo com um compacto com apelo esportivo. O propulsor trabalha em conjunto com a boa transmissão manual MQ200, de cinco marchas, com engates precisos e macios. Na versão manual a performance é mais exaltada. Abastecido somente com etanol, o Gol Rallye acelera de 0 até 100 km/h em 10,3 segundos, enquanto que com gasolina esse número aumenta para 10,6 segundos (dados do fabricante).
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Na estrada as ultrapassagens são feitas sem medo, pois o motor enche rápido e dá segurança ao motorista o tempo todo. Sua velocidade máxima é de 180 km/h com utilização de gasolina (E 22) e 182 km/h com etanol (E100). Em resumo, na cidade o Gol Rallye comporta com um hatch comum, sofre nos buracos e se dá bem nas retas, com acelerações vigorosas e também é bem fácil para se infiltrar nas brechas do trânsito, se mostrando bem ágil e fácil de conduzir. A avaliação na estrada foi limitada, sendo restrita a um pequeno trecho de serra. No entanto, o carro também mostrou boa disposição para ultrapassagens e retomadas.
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O Gol Rallye é oferecido em cinco cores, três delas sólidas (branco Cristal, vermelho Flash e preto Ninja) e duas metálicas, cinza Spectrus e prata Sirius, além da cor especial de lançamento, amarelo Solaris. Os preços partem de R$ 41.260 para a versão com câmbio manual e R$ 43.960 para a versão I-Motion (completa chega a R$ R$ 52.530).
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Um detalhe importante: o Gol receberá uma reestilização em breve onde ganhara nova dianteira, semelhante ao do Novo Fox, e mudanças mais leves na traseira. Leves novidades na parte interna também são esperadas.
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Texto e Fotos: Marcus Lauria

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