A chegada do novo C3 empolga bastante a Citroën. Há tempos vivendo apenas de modelos comerciais e o SUV C4 Cactus, concessionários não tinham um produto atraente para trazer um cliente e, ao mesmo tempo, a marca francesa viva basicamente das vendas diretas, sem um verdadeiro atrativo para o público em geral.
A missão do C3 e dos outros dois produtos que chegam até 2024 é fazer a Citroën crescer 4 vezes sua participação no mercado brasileiro, chegando aos 4%, além de fazer parte dos planos da empresa a nível global de crescimento fora da Europa. A principal arma são os modelos do projeto C-Cubed, com foco em custo/benefício e preço mais baixo que seus respectivos segmentos.
Isso tudo será suficiente para atender os objetivos da marca? O Citroën C3 chegou como um bom produto e um preço competitivo. Não nega suas simplificações em diversos pontos, como o acabamento e alguns equipamentos, mas trouxe uma moderna plataforma e, dentro do grupo Stellantis, usa o motor 1.0 Firefly, de origem Fiat, para posicionar a maioria de suas versões, que deverá ser o principal ponto de venda do hatch.
Seu estilo SUV entra na onda do momento e oferece ao comprador ao menos o visual. Se coloca também como um dos carros automáticos mais baratos do mercado, mas se aproxima perigosamente dos hatches compactos tradicionais com esse tipo de transmissão e já se aproximando dos 1.0 turbo. Os planos da marca são bons, mas o suficiente para isso? Ouça (e assista) nosso podcast para ver a história completa.
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