No mundo, a Toyota tem 55 modelos entre elétricos, híbridos, híbridos plug-in e movidos a célula de hidrogênio. No Brasil, a marca japonesa foi a pioneira com a tecnologia híbrida flex, que permite o abastecimento com gasolina ou etanol.
A tecnologia está disponível no sedã Corolla e no SUV, o Corolla Cross. Mas como funciona isso e quais as vantagens para o consumidor no dia a dia e para o meio ambiente?
As mudanças climáticas deixaram de ser algo distante e agora fazem parte de discussões globais. Individualmente, cada um de nós pode fazer a sua parte e uma das formas para se contribuir para termos um futuro mais limpo é reduzir a poluição.
A Toyota possui diversas ações neste sentido, mas especificamente vamos falar sobre a eletrificação dos veículos.
A estratégia no Brasil foi a adoção do sistema híbrido tradicional, que dispensa a recarga por fonte externa, como uma tomada. Ou seja, não exige mudanças no seu dia a dia e, mesmo assim, segue economizando combustível e reduzindo as emissões de poluentes. E com o etanol, essa emissão é ainda menor.
Este conjunto híbrido é formado pelo motor a combustão de 1,8 litro aspirado com tecnologia flex, o que permite abastecer tanto com gasolina quanto com o etanol. Projetado para trabalhar com o auxílio dos motores elétricos, os engenheiros puderam priorizar um ciclo de queima de combustível focado em menor consumo e emissões, e não em uma alta potência.
A “mágica” acontece justamente por conta do uso em conjunto de 2 motores elétricos. Eles são capazes de movimentar o carro sozinhos, ou seja, permite que você rode em um modo totalmente elétrico. Em situações nas quais se fazem necessárias o uso de mais força ou potência, o motor 1.8 entra em ação, seja para subir uma ladeira ou para ganhar velocidade mais rápido, por exemplo.
E onde entra o etanol? Como um combustível de fonte renovável e com um baixo nível de emissões em todo seu ciclo - desde o plantio até chegar ao carro - contribui ainda mais para o que os modelos híbridos flex Toyota apresentem um baixíssimo nível de emissões.
Existem 3 frentes nas quais um carro híbrido trabalha bem no dia a dia: conforto, consumo e a preocupação com o meio ambiente. Vamos começar pelo consumo.
Com a ajuda dos motores elétricos, o motor a combustão trabalha menos, além da própria otimização dele para uma maior eficiência energética. Até no caso do Corolla Cross, um SUV médio, seu consumo consegue estar em níveis iguais ou melhores que de um carro popular, menor e com menos potência.
Em tempo de combustível caro, é um ponto bastante importante, sem abrir mão do conforto e do desempenho, já que os motores elétricos têm torque desde a imobilidade do carro, a qualquer toque no acelerador. E vale lembrar que este sistema não pede recarga externa, já que as baterias são recarregadas em frenagens, desacelerações e, em casos mais extremos, pelo motor 1.8.
Em termos de conforto, o sistema híbrido colabora bastante, já que o motor elétrico trabalha em silêncio. Com isso, o ruído fica apenas quando o motor a combustão entra em ação ou dos carros que estão nas ruas. Mas isso deve mudar com o tempo com a ajuda da eletrificação.
Como a preocupação com o meio ambiente deve ser de todos, o sistema com o uso do etanol é extremamente limpo. Como um biocombustível, o etanol reduz ainda mais os já baixos níveis de emissões de CO2 de um carro híbrido. Comparado com um carro similar a gasolina, são 80% a menos e, com o etanol, 20% a menos, isso considerando desde o plantio da cana até o uso no seu carro híbrido. E tudo isso sem a necessidade de mudar sua vida, sem o uso de uma tomada para recarga das baterias.
Se interessou pela tecnologia híbrida da Toyota? Seja pelo conforto, pelo consumo ou pelas emissões, é um bom momento para dar um passo para a eletrificação, a nova tendência do futuro.
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