Não apenas o mercado automotivo, mas o mercado em geral passa por mudanças pelos últimos acontecimentos globais. Falando especificamente em carros, preços dispararam e produções foram interrompidas, diminuindo a oferta de unidades nas lojas e praticamente eliminando qualquer margem de negociação de preços.
Mas outros parâmetros também mudaram em diversos cenários. Enquanto clientes ficam mais exigentes justamente pelos preços que sobem a cada mês, procurando modelos mais caros e completos, as montadoras aproveitam isso para focar sua produção em modelos com maior valor agregado, lucro e...busca pelos clientes.
Basta observar os modelos que chegam ao nosso mercado, normalmente SUVs ou versões mais caras, enquanto os populares cada vez mais perdem espaço, ficam mais caros e sobram poucas opções aos que não querem esticar muito o orçamento - ou mercado de usados ou as assinaturas, um mercado que cresceu recentemente com ofertas inclusive de montadoras.
O "novo normal" do mercado automotivo brasileiro é praticamente o que vivemos hoje. Até meados de 2022, segundo diretores de montadoras, ainda teremos uma instabilidade de preços e de abastecimento nos concessionários. Ao mesmo tempo, algumas marcas gostaram desse jogo e devem reduzir o foco em volume e estão de olho na lucratividade por unidade emplacada - basta observar a opção da Volkswagen ao tirar o Fox de linha e abrir mais espaço na linha de montagem para o SUV T-Cross.
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