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Testamos Novo Renault Fluence no limite no Autódromo de Interlagos

Testamos Novo Renault Fluence no limite no Autódromo de Interlagos

Testamos Novo Renault Fluence no limite no Autódromo de Interlagos
A Renault nos convidou para testar o Novo Renault Fluence neste sábado (18) no principal autódromo do país, Interlagos. A marca montou um verdadeiro evento no autódromo, com direito a apresentação detalhada do modelo e briefing com instruções valiosas com o pessoal do Centro de Pilotagem Roberto Manzini.
Testamos Novo Renault Fluence no limite no Autódromo de Interlagos
Clique nas fotos para ver em alta resolução. As impressões que tivemos do Renault Fluence no Salão do Automóvel, ocasião em que foi lançado oficialmente, foram confirmadas no teste de Interlagos. Uma coisa é ver o carro de forma estática, outra é ver o carro em movimento. Para o teste, a marca levou várias unidades. Antes de ir para a pista, o pessoal de marketing da marca explicou todos os itens de série do carro, o que demorou, porque realmente são muitos itens desde a versão de entrada. Como informamos anteriormente, o Fluence é equipado apenas com motor 2.0 16V Hi-Flex e câmbio manual de seis marchas ou o automático CVT X-Tronic. Este motor, de origem da aliança Renault-Nissan, conta com duplo comando de válvula (DOHC) e comando de válvula variável na admissão (CVVT). O modelo chega em duas versões: a Dynamique (R$ 59.990) e Privilège (R$ 74.990).
Testamos Novo Renault Fluence no limite no Autódromo de Interlagos
De fábrica, todas as versões contam chave-cartão "hands free" e acionamento do motor por botão, ar-condicionado digital "dual-zone", direção elétrica com assistência variável, seis air bags (oito pontos), sistema de freios ABS com auxílio de frenagem de urgência (AFU) e distribuição eletrônica de frenagem (EBD), volante com regulagem de altura e profundidade, alarme e retrovisores externos com regulagem elétrica, computador de bordo, faróis de neblina, rodas de liga-leve e conexões Bluetooth e USB / iPod. A Privilège agrega GPS integrado da TomTom, sensor de estacionamento, bancos em couro, controle de estabilidade (ESP) e controle de tração (ASR), rodas de 17 polegadas, sistema se som premium ("3D sound by Arkamys"). Para esta versão, os opcionais são faróis de xénon e teto solar elétrico com sistema anti-esmagamento.
Testamos Novo Renault Fluence no limite no Autódromo de Interlagos
O carro ao vivo De cara, o Fluence impressiona pelo seu porte. O visual do modelo é imponente, sem ser muito conservador e nem futurista. O Fluence é maior do que Corolla e Civic (mede 4.62 m de comprimento e 2.7 m de entre eixos), fato que é destacado ainda mais pela linha de cintura alta. O porta-malas é outro destaque: 530 litros, a mesma capacidade do Fusion. Por dentro, acabamento de boa qualidade com material emborrachado no painel e portas dianteiras, mas nas traseiras o revestimento é de plástico imitando os frontais. Excelente ergonomia e visibilidade dianteira, traseira e lateral. Na versão Privilège, o acabamento em tom mais claro tem como objetivo transmitir mais sofisticação e ampliar a sensação do espaço interno. O quadro de instrumentos é de fácil acesso, mas a grande quantidade de botões do sistema de som é um pouco confuso. Destaque também para o ar-condicionado de duas zonas com saída para os bancos traseiros. Resultado dos 2.7 m de entre eixos, o espaço é bom tanto para quem vai na frente quanto para os passageiros traseiros. Na pista Geralmente, os testes em Interlagos são básicos e com velocidade limitada. Durante o briefing com o pessoal do Centro de Pilotagem, a surpresa: "ao entrar na reta dos boxes, quando vocês estiverem a 150 km/h, 160 km/h..." opa, então está liberado! Sim, testamos o carro no seu limite, mas respeitando os nossos, claro.
Testamos Novo Renault Fluence no limite no Autódromo de Interlagos
A unidade que testamos foi uma top de linha, Privilège, equipada com com câmbio automático CVT. Ao ligar o carro, é notável o cuidado que a Renault teve com a acústica interna: nenhum ruído. O rodar também é suave, a direção elétrica é extremamente leve em baixas velocidades, ideal para manobras, mas à medida que o velocímetro vai subindo, a direção vai ficando mais firme.
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Logo na saída dos boxes, autorização para acelerar ao máximo. Na posição automática "D", nada de trancos, mas assim como no Sentra, o motor grita bastante até ganhar velocidade. Neste caso, é bem mais interessante optar pelas trocas sequenciais (disponível na própria alavanca). Ao chegar na primeira curva, velocidade em torno de 130 km/h, é necessário frear forte, e em seguida parar para um teste de desvio luminoso. Este teste simula um obstáculo na frente (pessoa, carro, animal), onde ao chegar em cima, uma indica para qual lado deve-se virar. O seu objetivo é mostrar o controle do carro quando precisa numa situação de emergência a uma velocidade média de 80 km/h.
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Depois disso, a diversão começa. Após a tangência de cada curva, acelerar ao máximo. Na reta dos boxes, alcançamos a velocidade máxima de 160 km/h, pois havia "tráfego". Excelente estabilidade e sensação de controle. Ao chegar próximo ao "S do Senna", frenagem forte, e logo pé no acelerador novamente para a segunda volta.
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Aqui, a colaboradora Liliane Souza ao volante Nesta segunda volta, forçamos um pouco mais. Para testar o controle de tração e estabilidade, entramos em velocidade acima do ideal em algumas curvas: quando a traseira ameaça sair, os pneus atém cantam um pouco, mas o controle de tração e estabilidade cumprem exemplarmente os seus papéis e trazem o carro para a trajetória correta. Isso, impressionou bastante.
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Depois disso, uma aceleração mais forte novamente e, infelizmente, entrada nos boxes.
Testamos Novo Renault Fluence no limite no Autódromo de Interlagos
Na pista, o objetivo foi testar o Fluence em seu limite em termos de desempenho e itens de segurança passiva (ABS, EDB, AFU, ESP e ASR). Pensando na aplicação e no segmento, nossa conclusão é a de que a Renault passa a oferecer ao mercado brasileiro o que ela tem de melhor: um carro francês (visual e equipamento em nível europeu) com excelente conjunto mecânico japonês (origem Nissan). Com um excelente comportamento, uma extensa lista de itens de série e preço realmente atrativo, o Fluence passa a ser uma das melhores opções do mercado. Mesmo com tudo isso, o objetivo da marca é conseguir apenas o terceiro lugar, uma meta modesta, pensada talvez pela capacidade limitada de produção. Para os interessados, vale a pena fazer o teste assim que chegar nas concessionárias. Mais Fotos - Clique para ver em alta resolução
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Galeria: Testamos Novo Renault Fluence no limite no Autódromo de Interlagos

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