Um dos modelos preferidos dos motoristas de aplicativo aparentemente está se despedindo, pelo menos é o que dizem concessionários da marca. A Auto Esporte entrou em contato com alguns concessionários na capital paulista eles teriam afirmado que não recebem o Renault Logan há meses. Ainda foi citado que as últimas unidades do modelo foram fabricadas para atender encomendas de frotistas, não chegando nem ao showroom.
Citando fontes fontes ligadas à marca, a publicação diz que hoje há somente produção remanescente do sedã para atender contratos já estabelecidos anteriormente com empresas e locadoras. O modelo, vendido há 17 anos no Brasil, ainda aparece no site e configurador da Renault, onde é oferecido por R$ 97.500 na versão Life e R$ R$ 101.000 na opção Zen, ambas com motorização 1.0 12v SCe, capaz de render até 82 cv. Até o momento, a marca ainda não se pronunciou oficialmente sobre o tema.
Na versão Life, o sedã trazia de série 4 airbags, regulagem de altura dos faróis, travamento automático das portas, direção com assistência elétrica, cintos de segurança dianteiros com regulagem de altura. Já na Zen, além dos itens da Life, havia central multimídia com Android Auto e Apple CarPlay com comando satélite no volante e sensor de estacionamento traseiro.
Dacia Logan
Fruto da parceria entre a Renault e sua submarca romena Dacia, o Logan foi responsável por modificar o cenário dos sedãs compactos, até então composto por modelos que se diferenciavam de suas opções hatchbacks apenas pelo maior volume de porta-malas. No Logan, lançado mundialmente em 2004 e no Brasil em 2007, seu entre-eixos e espaço interno eram de sedã médio, mas em troca disso o modelo trazia simplicidade franciscana.
O sedã chegou a ter opção de motorização 1.6 16v, que na primeira geração podia ser aliado ao câmbio automático de 4 marchas. Já na segunda, lançada em 2014, havia inicialmente a opção do 1.0 8v e do 1.6 8v, sendo o motor maior também oferecido com a polêmica transmissão automatizada Easy-R. Já perto do fim de sua vida, o modelo ainda teve o motor 1.6 16v SCe associado ao câmbio CVT, numa estranha configuração elevada, utilizando o mesmo ajuste e molduras de roda do Stepway. Isso era necessário para permitir a instalação do câmbio do sedã de modo que seu reservatório de óleo não dicasse perigosamente próximo ao solo.
O fim do Logan mostra que a Renault busca mudar seu perfil no Brasil. Com o lançamento de Kardian e Megane E-Tech, a marca volta a ter modelos mais refinados e próximos dos seus equivalente europeus, deixando a era dos modelos vindos da Dacia de lado.
É verdade que nosso Kangoo a combustão é baseado no Dacia Dokker, e a marca deve manter o Kwid como seu carro de entrada, mas os próximos Renault serão derivações de modelos europeus. E isso inclui substitutos para o Duster e a picape Oroch.
Dacia Dokker
Novo Renault Kangoo - Mercosul
Em 2026, a francesa irá fabricar na argentina um sucessor para a picape Oroch baseada no conceito Niagara (que pode acabar sendo o nome final da nova picape). Apresentada em março, durante o lançamento do Kardian, a picape tem entre-eixos de até 3 metros e comprimento de até 5 metros — indicando que seu alvo é a Toro.
Já o SUV médio ainda não tem um modelo definido. Para os testes de motorização, a Renault tem usado um suv-cupê Arkana, que não deve chegar ao Brasil por já estar em fim de ciclo, há também mulas utilizando o Duster de nova geração, mas fontes indicam que a marca deve lançar um modelo próprio.
Fonte: Vrum, Auto Esporte, Auto+
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