Apesar de ter sido desenvolvido conjuntamente entre as equipes Citroën do Brasil e da Índia, o SUV Basalt estreia com diferenças importantes entre os dois países. Visual e estruturalmente o carro é o mesmo nos dois mercados, mas em termos de conteúdo e motorização cada modelo seguiu especificações diferentes para atender demandas específicas de cada mercado. Fizemos uma comparação detalhada e revelamos abaixo o que o brasileiro perdeu ou ganhou.
Por fora, o Basalt no Brasil e na Índia é praticamente idêntico e segue à risca a filosofia de design dos demais modelos do projeto C-Cubed. Destaque para a carroceria com caimento característico de SUVs com pegada cupê, lanternas de formato retangular com contornos irregulares nas laterais e tampa do porta-malas com leve saliência. Completam o pacote moldura nas caixas-de-roda, coluna C com aplique plástico e rodas com o mesmo desenho nos dois países.
Analisando versões e equipamentos, há diferenças importantes. Na Índia, o catálogo do Basalt começa com a versão 'pé de boi' You (fotos acima) de aspecto geral bastante simples e espartano. Na prática, dispensa recursos como calotas, central multimídia, pintura nas maçanetas e faróis de neblina. Também não tem vidros elétricos traseiros nem cinto de três pontos para o passageiro do meio. Por outro lado, oferece 6 airbags de série.
Já no Brasil, a gama começa com o Feel equipado com elementos pintados na cor da carroceria, central multimídia com tela de 10 polegadas, câmera de ré, rodas de liga-leve de 16 polegadas, vidros elétricos nas quatro portas e cintos de três pontos para todos os passageiros. No entanto, perde para o indiano por oferecer apenas 4 airbags para todas as versões.
Basalt Feel é a versão básica no Brasil
Nas versões topo de linha Turbo Max e Turbo Plus, o Basalt da Índia novamente se diferencia do brasileiro. Por lá, o modelo oferece equipamentos como vidros elétricos traseiros com acionamento nas portas, saídas de ar-condicionado para os passageiros do banco de trás e faróis de LED com projetor.
No Brasil, o Basalt topo de linha é o Shine (além da versão de lançamento First Edition) e perde todos itens acima listados. Aqui, não há saídas de ar para os ocupantes traseiro e muito menos botões de vidro elétrico nas portas (o acionamento é feito no console, entre os banco da frente, em posição nada ergonômica). Além disso, os faróis são halógenos (apenas as DRLs são em LED).
Em compensação, o Basalt do Brasil leva vantagem por ser mais potente. Aqui, o motor principal é o 1.0 turbo T200 da Stellantis com 125 cv com gasolina e 130 cv com etanol, além de torque de 20,4 kgfm com ambos os combustíveis. O câmbio é sempre automático do tipo CVT com 7 marchas simuladas. Já o propulsor de acesso é 1.0 aspirado Firefly com três cilindros e 6 válvulas em comando único, entregando 71 cv e 10 kgfm com gasolina e 75 cv e 10,5 kgfm com etanol. A transmissão é sempre manual.
Na Índia, o Basalt tem duas opções de motorização para escolha. As versões básicas contam com propulsor 1.2 de 3 cilindros PureTech aspirado de 82 cv e 11,7 kgfm de torque, sempre com câmbio manual de 5 marchas. Por sua vez, as configurações mais caras têm uma versão turbo deste mesmo 1.2 com 110 cv de potência, neste caso com câmbio manual de 6 marchas (19,3 kgfm de torque) ou automática de 6 velocidades (20,9 kgfm de força). A tração é sempre dianteira.
No mais, há diferenças visuais mínimas como ausência de apliques plásticos na base das portas (recurso presente no indiano) e painel com plásticos inteiramente escurecidos (contra o painel creme do Basalt da Índia). Além disso, cada variante tem design específico para a manopla do câmbio automático (o indiano dispensa a coifa de tecido/couro).
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