O grupo GWM acaba de anunciar que já iniciou o processo de contratação de funcionários para dar andamento ao projeto de produção do SUV Haval H6 na fábrica de Iracemápolis (SP). Segundo a empresa, a seleção neste primeiro momento inclui profissionais de liderança que ficarão responsáveis pela criação dos processos produtivos, ampliação da linha de montagem e treinamento dos primeiros colaboradores.

A expectativa é realizar 100 contratações até o final do ano e alcançar aproximadamente 700 novos funcionários até o começo da produção (programado para o primeiro semestre de 2025). “Estamos comprometidos em formar uma equipe sólida e altamente treinada, que será essencial para a nossa produção e crescimento na região, com foco na geração de empregos no País”, afirma Ricardo Bastos, diretor da GWM Brasil.

GMW Haval H6 PHEV19 2025

Como já adiantado em outras ocasiões, as operações na fábricas serão iniciadas com a produção do Haval H6 (principal produto da GWM no Brasil atualmente). A planta está programada para entregar 20.000 veículos por ano no primeiro momento e, nos próximos três anos, terá capacidade ampliada para produzir 50.000 unidades.

A operação terá foco e conteúdo local e componentes como pneus, vidros, rodas, bancos e chicotes elétricos serão nacionalizados desde o início. Além disso, o processo de pintura das carrocerias será realizado localmente desde o princípio. “Nosso objetivo é alcançar 60% de nacionalização dentro de três anos, o que nos permitirá iniciar a exportação para a América Latina”, completa o diretor.

GWM - Fábrica
GWM

Alguns contratos com fornecedores já foram fechados e outros estão em processo de negociação, sempre com prioridade dada a fornecedores já instalados no Brasil. O objetivo é buscar parceiros locais ao invés de trazer empresas da China. Entre os contratos firmados, destaque para a parceria com a Weg - empresa catarinense especializada na fabricação e comercialização de motores elétricos, transformadores, geradores e tintas.

A expectativa da GWM é investir R$ 10 bilhões no Brasil pelos próximos 10 anos, sendo R$ 4 bilhões até 2026. A homologação da empresa no programa MOVER do governo federal foi considerada fundamental para o início das operações e permitirá a transferência gradual de todos os processos produtivos, atualmente realizados na China, para a unidade brasileira.

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