GWM adia planos de híbridos flex para 2026

Diretor de assuntos institucionais, acredita que será necessário mais tempo para adaptar veículos para o biocombustível

Thomas Tironi

Por: Thomas Tironi

01 Outubro em 13:00

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Ainda não será no próximo ano que a Great Wall Motors apresentará seus primeiros modelos híbridos com possibilidade de abastecimento com etanol. Em entrevista recente, o diretor de assuntos institucionais da marca, Ricardo Bastos, declarou que a montadora chinesa estima iniciar a produção de modelo híbridos flex somente em 2026.

Até lá, a marca deverá inaugurar a fábrica adquirida da Mercedes-Benz em 2021, na cidade de Iracemápolis, no interior de São Paulo, onde já confirmou a produção do SUV Haval H6. Mas ainda não está definido quais nem se haverá outros modelos no pacote.

Foto de: Motor1.com

GWM Haval H6 PHEV19

Hoje, o SUV é vendido em duas versões híbridas plug-in importadas da China, a PHEV19 e a PHEV34, com baterias de 19 kWh e 34 kWh de capacidade, respectivamente, tendo autonomia em modo elétrico de 74 km na menor e e 170 km na maior, sendo os mais prováveis a receberem a motorização flex. Também há o Haval H6 HEV, híbrido convencional.

Ao Poder360, o diretor ainda confirmou que a inauguração da fábrica no interior de SP está prevista para maio de 2025, com uma capacidade total de 50.000 veículos por ano, embora esse volume só deva ser atingido gradualmente.

“No ano que vem com certeza não vai ser possível pelo tempo de desenvolvimento então o ano de lançamento do flex será em 2026, não sei dizer se no meio do ano ou antes. Não sei precisar hoje pois estamos no meio do desenvolvimento, mas provavelmente no meio do ano que vem vamos precisar esse momento. Para nós é muito importante ter o híbrido plug-in flex e o híbrido flex”, disse Bastos

Segundo Bastos, a expectativa é que no primeiro ano sejam produzidos cerca de 25.000 veículos, com a operação atingindo a capacidade máxima apenas em 2028. A estratégia da empresa inclui não só atender ao mercado brasileiro, mas também abastecer as exportações para outros países da América do Sul. Esta será a primeira fábrica da GWM no Ocidente, somando-se às suas plantas na China, Tailândia e Rússia.