F1: Red Bull, Aston Martin e Williams são convocadas pela FIA

A FIA convocou nesta segunda-feira Red Bull, Aston Martin e Williams para uma audiência marcada para a próxima quarta-feira (08) sobre o pedido de revisão da Haas. acerca de violações de limites de pista não-penalizadas no GP dos Estados Unidos de Fórmula 1.

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Como revelado durante o fim de semana em Interlagos, a Haas protocolou um pedido de revisão sobre o que a equipe acredita serem múltiplas violações de limites de pista em Austin que passaram sem punições.

A equipe americana acredita que vários pilotos, especialmente Sergio Pérez, da Red Bull Honda,  Alex Albon, Logan Sargeant e Lance Stroll, da Aston Martin,  foram além dos limites de pista na curva 6 do Circuito das Américas múltiplas vezes, escapando de sanções.

Imagens onboard dos carros mostravam os pilotos indo bem além das linhas brancas ao longo da corrida, sem serem notadas pela FIA.

Mas apesar da FIA estar ciente já em Austin do que as imagens onboard estava mostrando, a Federação explicou posteriormente que não tinha as câmeras corretas e o equipamento de monitoração naquela curva para julgar corretamente os limites de pista a ponto de distribuir penalizações.

A resposta não satisfez a Haas que, em sua submissão, entregou imagens de diversas câmeras onboard, dos pilotos envolvidos e dos que estavam atrás deles.

A FIA concordou em ouvir a petição da Haas na quarta, convocando também as outras equipes envolvidas. Porém, a primeira decisão terá que ser tomada pelos comissários do GP dos EUA, que julgarão se o time americano apresentou evidências "novas, relevantes e significativas", como determinado pelo regulamento.

Esse uso de imagens onboard pode não ser suficiente, porque os comissários têm acesso a todas as câmeras em um final de semana de F1, então as evidências podem não ser novas.

Estando ciente dos problemas, a FIA já prometeu intensificar o monitoramento da curva em 2024. "A FIA vai atualizar sua infraestrutura de monitoramento para dar uma cobertura melhor na identificação de potenciais violações no futuro", disse um porta-voz.