Nesta quinta-feira, além de ser o dia de mídia da Fórmula 1 antes do GP de São Paulo, 20ª etapa da temporada de 2023, também se completam 15 anos da decisão do título de 2008, quando Felipe Massa venceu o GP do Brasil, mas não conseguiu confirmar o título após Lewis Hamilton chegar na quinta posição daquela prova, depois de ultrapassar Timo Glock na última volta em Interlagos, palco do GP de São Paulo neste domingo.
Mas aquela temporada também foi marcada pelo 'Crashgate', quando Nelsinho Piquet bateu de propósito no GP de Singapura, a mando do chefe da Renault Flavio Briatore, para favorecer o companheiro Fernando Alonso, que acabou levando a vitória. O bicampeão, aliás, não quis comentar sobre o caso de 2008 quando questionado pelo Motorsport.com.
Em 2023, a taça de 2008 voltou a ser assunto das manchetes por Bernie Ecclestone, antigo ‘chefão’ da F1, admitir que sabia ainda naquele ano do que houvera em Marina Bay. Segundo o cartola, ele e também o presidente da FIA à época, Max Mosley, tinham conhecimento do fato, além do diretor de provas do órgão, Charlie Whiting. Todos teriam sido informados do escândalo antes mesmo do GP do Brasil, mas nada fizeram.
Com isso, Massa, que não pontuou na corrida de Singapura, cujo pódio foi completado por Hamilton, contratou uma equipe de advogados para o reconhecimento do título daquele ano, já que quem comandava o esporte naquele momento não abriu sequer uma investigação para “não manchar a imagem da F1”. O britânico, então piloto da McLaren, terminou o ano apenas um ponto à frente do brasileiro, então da Ferrari.
Na coletiva de imprensa realizada em Interlagos, foram ‘escalados’ Lewis Hamilton, hoje na Mercedes, Carlos Sainz e Charles Leclerc, respectivamente espanhol e monegasco da Ferrari, Valtteri Bottas, finlandês da Alfa Romeo, e Logan Sargeant, norte-americano da Williams, que estiveram em um dos grupos. No fim da sessão, foi perguntado aos pilotos o que eles achavam da tentativa de Massa de ser reconhecido como campeão de 2008.
Como resposta, o silêncio e os entreolhares dos pilotos. O tom cômico veio com Sainz apontando o dedo a Hamilton de maneira discreta. Para quebrar o 'climão', o espanhol, brincando, só disse: “Não acho”. Já Hamilton, disse que não entendeu o questionamento.
Neste ínterim, a equipe de Massa aguarda respostas oficiais da FIA (Federação Internacional de Automobilismo) e da F1 sobre os desdobramentos do Crashgate, sobretudo de como ocorreu a investigação quando a 'bomba estourou', em 2009.
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