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Honda City terá nova geração em 2028 com 'mudança radical de design'

Sedã adotará inédita plataforma PF2, que está sendo desenvolvida especialmente para mercados emergentes

Comparativo: Chevrolet Montana Premier vs. Fiat Fastback Audace vs. Honda City Touring

A Honda já tem data marcada para aposentar a atual geração do City e substituí-la por linhagem inteiramente nova. De acordo com a imprensa da Ásia, o projeto que dará origem ao próximo sedã está em pleno desenvolvimento e a marca deverá colocá-lo no mercado mercado por volta de 2028. A plataforma atual será deixada de lado e inédita arquitetura pensada para mercados emergentes será adotada.

A base em questão, chamada de PF2, está sendo projetada dentro da estratégia 'multi-energia' seguida ultimamente por diversas marcas e deverá sustentar veículos a combustão, híbridos e puramente elétricos. Além do City, a arquitetura também servirá para outros veículos pensados para países emergentes, incluindo novos SUVs (entre eles, destaque para inédito modelo médio de 7 lugares previsto para 2027).

Honda City Touring 2022

A decisão de desenvolver a PF2 para diferentes aplicações (incluindo sistemas tradicionais de combustão interna) tem relação direta com a cautela da Honda em relação à migração para eletrificação plena. "Assim como a Toyota, a Honda está se inclinando para uma estratégia de múltiplos motores", disse uma fonte à revista Autocar India.

Em vez de uma arquitetura pensada só para EVs, a marca está investindo em uma arquitetura versátil e capaz de acomodar diferentes powertrains. A estratégia leva em conta a queda na demanda por elétricos no mercado internacional e a procura cada vez mais aquecida por veículos híbridos. Marcas como Porsche, Chevrolet e Audi também já ajustaram seus planos a partir dessa nova realidade.

honda city hibrido

City com sistema híbrido e:HEV

Voltando ao próximo City, a presença de versões híbridas ficará ainda mais forte dentro do portfólio. Hoje, as variantes eletrificadas são oferecidas somente em mercados selecionados e unicamente nos acabamentos topo de linha (mais caros). Além disso, tudo indica que a Honda deixará o estilo conservador de lado e aplicará no novo modelo design bem mais agressivo e ousado. Fontes adiantam que "a nova linguagem estética o fará parecer radicalmente diferente do atual".

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