A estratégia de ganhar mercados internacionais das montadoras chinesas é bem clara. Além de diversos países, o projeto inclui modelos em segmentos onde elas não atuam e tem grande força em mercados-alvo, como as picapes sobre chassi. A GWM tem a Poer, enquanto a BYD apresentou recentemente a Shark, ambas híbridas.

Outro segmento importante é o de SUVs baseados em picapes. No Brasil, temos Toyota SW4, Chevrolet Trailblazer e Mitsubishi Pajero Sport nesta faixa - além da Ford perder tempo ao não vender o Everest, baseado na Ranger. Como seria se a BYD fizesse um SUV baseado na Shark, sua picape híbrida que chega em setembro ao Brasil?

Projeção: BYD Shark SUV

As projeções são do Kleber Silva. O SUV de 7 lugares na arquitetura chassi-carroceria não precisa nem mudar o tipo de suspensão traseira, já que a Shark já usa molas helicoidais no lugar dos feixes de molas, algo que os demais SUVs dessa categoria acabam recebendo de diferente das picapes de quem se baseiam.

O conjunto híbrido faria até mais sentido em um SUV que na picape ao estudar o mercado. Na Shark, é composto pelo 1.5 turbo com mais dois motores elétricos, chegando aos 430 cv e, no caso da picape, autonomia de 840 km pelo ciclo chinês, sendo 100 km apenas elétrico. Por dentro, o SUV e a picape poderiam dividir os componentes, mudando obviamente apenas a parte traseira, principalmente para os sete lugares e porta-malas amplo.

A picape BYD Shark chega ao Brasil em setembro. Faz parte da estratégia da marca chinesa para ganhar mais espaço no mercado brasileiro e chega após o King, um sedã médio híbrido, e o Song Pro, uma versão do SUV médio mais barata. 

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