A Fórmula 1 entregou neste domingo um GP da Austrália surpreendente, devido aos abandonos do tricampeão Max Verstappen e do heptacampeão Lewis Hamilton. Mas, em meio à ausência do holandês da Red Bull, Carlos Sainz aproveitou a chance e dominou para vencer em Melbourne, com Charles Leclerc e Lando Norris completando o pódio.
Completaram o top 10: Oscar Piastri, Sergio Pérez, Fernando Alonso, Lance Stroll, Yuki Tsunoda, Nico Hulkenberg e Kevin Magnussen. Já George Russell bateu forte no começo da última volta.
Para a largada, a maioria do top 10 optou pelos pneus médios, exceto Alonso que largou de duros. Em 11º, Hamilton ousou com o macio.
Verstappen fez uma largada segura e manteve a liderança, com Sainz em segundo, seguido de Norris, Leclerc e Piastri fechando o top 5, ordem que se manteve ao final da primeira volta, com Russell, Pérez, Stroll, Tsunoda e Hamilton completando os dez primeiros.
Com um ritmo melhor no começo, Sainz conseguiu ultrapassar Verstappen logo em sua primeira oportunidade de utilizar o DRS, no final da segunda volta. Pelo rádio, o holandês disse que "perdeu" o carro de forma estranha.
E, logo na sequência, o carro do holandês começou a dar mais problemas, perdendo rendimento e soltando muita fumaça. Pelo rádio, Verstappen disse que seus freios estavam pegando fogo. Ele conseguiu voltar aos boxes, apenas para abandonar.
Com isso, a nova ordem ficou Sainz na liderança, com Norris, Leclerc, Piastri e Russell no top 5. Pouco após o abandono de Verstappen, Hamilton abriu a janela de paradas, com muitos outros o seguindo nas voltas seguintes.
Sainz entrou nos boxes na volta 16, retornando na segunda posição, logo atrás de Alonso, que ainda não precisava parar por ter largado de pneus duros, com Leclerc em terceiro, Piastri e Norris no top 5. Mais atrás, Hamilton, da Mercedes, era forçado a abandonar com uma falha no motor, causando um breve SC virtual.
Alonso aproveitou o embalo para fazer sua parada, retornando na quinta posição com pneus médios. Mas, lá na frente, Sainz não conseguia replicar a mesma performance com o pneu duro, vendo a aproximação de Leclerc.
Aos poucos, Sainz conseguiu encontrar o ritmo e, quando a prova chegava à metade, abria 3s5 para Leclerc. Mas, a situação deixava dúvidas sobre como a Ferrari procederia, já que Leclerc poderia assumir a liderança do campeonato com a vitória, desde que Pérez não terminasse em terceiro. Lá atrás, o mexicano vinha em sexto e buscava atacar Alonso, que estava a 11s de Norris, em quarto.
Agora com Leclerc sem conseguir encontrar ritmo com o pneu duro, Sainz voltou a abrir muito para o companheiro de equipe, chegando a mais de 8s na volta 33, enquanto o monegasco via Norris se aproximando, com a diferença caindo para menos de 2s. A Ferrari trouxe ele para os boxes, colocando um novo jogo de duros, voltando em quarto, logo à frente da briga de Pérez e Alonso.
Sainz fez sua última parada na volta 42, retornando cerca de 7s à frente de Leclerc, que já havia feito a segunda troca.
No final, deu Carlos Sainz. O espanhol completa um grande fim de semana de retorno após perder o GP da Arábia Saudita com uma vitória dominante em Melbourne, e a Ferrari ainda sai com uma dobradinha, tendo Charles Leclerc em segundo, enquanto Lando Norris ficou com a última posição do pódio. Completaram o top 10: Oscar Piastri, Sergio Pérez, Fernando Alonso, Lance Stroll, Yuki Tsunoda, Nico Hulkenberg e Kevin Magnussen. Já George Russell bateu forte no começo da última volta.
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