F1: Russell pede "transparência total" na FIA
O piloto da Mercedes diz que a Fórmula 1 precisa ver "todos os fatos" e "ter total transparência" na investigação
Diante das acusações de interferência de Mohammed Ben Sulayem, presidente da FIA, em duas ocasiões, George Russell foi questionado sobre a situação durante a coletiva de imprensa para a corrida saudita de 2024 da Fórmula 1 deste fim de semana.
Quando interrogado se ele tinha alguma preocupação, considerando sua posição como diretor da Associação de Pilotos da F1 - a chamada Grand Prix Drivers Association (GPDA) -, Russell respondeu: "Queremos ver todos os fatos e ter total transparência, na verdade. Todos nós estamos correndo aqui, todos nós queremos um campo de jogo justo e nivelado para mostrarmos o que podemos fazer. Não posso fazer mais comentários", revelou.
Foram divulgados dois relatórios pela BBC nesta semana, onde um delator acusa Mohammed Ben Sulayem de tentar interferir no resultado do GP da Arábia Saudita de 2023 e que também na temporada passada, ele teria pressionado as autoridades a encontrar uma maneira de não certificar o novo circuito de Las Vegas.
Desde então, a FIA confirmou que o diretor de compliance "recebeu um relatório detalhando possíveis alegações envolvendo determinados membros de seus órgãos dirigentes". O departamento está agora "avaliando essas preocupações, como é prática comum nessas questões, para garantir que o devido processo seja meticulosamente seguido", de acordo com uma declaração da FIA.
Russell ainda acrescentou que a Mercedes ficou "surpresa, há um ano, quando o resultado foi anulado, pois a equipe jurídica da Mercedes achou que eles estavam certos", explicou.
Na ocasião, Russell foi brevemente promovido a terceiro no evento de Jeddah de 2023 por uma penalidade pós-corrida inicialmente aplicada ao piloto da Aston Martin, Fernando Alonso, por sua equipe ter tocado seu carro durante um pit stop de penalidade antes que a sanção fosse cumprida.
Alonso também foi questionado sobre os relatos. Inicialmente, o piloto da Aston sugeriu que essa questão só veio à tona em função do atual domínio na Red Bull na F1.
"Há muita conversa fora da pista porque as atividades na pista não são muito empolgantes no momento", disparou Alonso.
"Há um carro vencendo nos últimos 72 grandes prêmios, dominando há mais ou menos três anos. Portanto, quando isso acontece em um esporte, há sempre muita conversa fora da pista. É mais uma investigação da FIA que temos de respeitar e ver o resultado", minimizou.
"Estamos satisfeitos com todas as evidências e todas as provas que mostramos no ano passado. Então, vamos ver o que a FIA diz em sua própria investigação, mas isso não depende realmente da Aston Martin.", finalizou Alonso.
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