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F1 - Desmaios, problemas de visão e vômito no capacete: saiba quais pilotos mais sofreram no GP do Catar

Norris relatou perda de consciência de alguns pilotos no centro médico após a corrida de Losail, enquanto Leclerc refletiu sobre 'visibilidade' e Ocon falou sobre 'perrengue'

F1 - Desmaios, problemas de visão e vômito no capacete: saiba quais pilotos mais sofreram no GP do Catar

GP do Catar de 2023 foi uma das corridas mais extremas dos últimos tempos na Fórmula 1, levando muitos pilotos fisicamente ao limite - e até além. Até mesmo o espanhol da Aston Martin Fernando Alonso, que já correu na Malásia e no Bahrein ao meio-dia, considerou essa uma das três corridas mais quentes de sua carreira de mais de duas décadas na categoria máxima do automobilismo.

Embora a corrida tenha sido realizada à noite sob iluminação artificial, a temperatura no Catar era de 31 graus. Os macacões à prova de fogo usados pelos pilotos e o calor dos motores, é claro, aumentaram ainda mais a temperatura dentro do cockpit. 

Além disso, o circuito do Catar é uma pista muito física, com curvas de altíssima velocidade. Por fim, quando a corrida foi forçada a ter pit stops a cada 18 voltas, eles enfrentaram um desafio físico muito difícil. 

Desidratação

Quase todos os pilotos enfrentaram desidratação. O norte-americano da Williams Logan Sargeant, que havia adoecido no início da semana e já não estava em condições ideais, não conseguiu mais suportar as circunstâncias durante a corrida e foi de volta para a garagem. 

Após a corrida, o anglo-tailandês da Williams Alex Albon, o canadense da Aston Lance Stroll e o dinamarquês da Haas Kevin Magnussen tiveram dificuldades para sair de seus carros. Stroll foi para a ambulância após sair do carro. Albon, como muitos outros pilotos, foi ao centro médico.  

Stroll disse ter 'perdido a consciência' dentro do carro em alguns momentos. Após a corrida, o britânico da McLaren Lando Norris, terceiro colocado no GP, disse que alguns pilotos desmaiaram no centro médico. A maioria dos competidores foi tratada para combater a desidratação. 

Outro nome que teve problemas devido às condições durante a corrida foi o francês da Alpine Esteban Ocon. O piloto vomitou dentro de seu capacete "por duas voltas, nas voltas 15 e 16", conforme ele mesmo relatou.

Apesar do vômito na parte inicial da corrida, Ocon continuou a pilotar nessas condições difíceis por cerca de 42 voltas e terminou a corrida em 7º. Ele acrescentou que deixou para trás seu mais GP na F1. O monegasco da Ferrari Charles Leclerc relatou dificuldade até para enxergar.

“Isso é algo que talvez tenhamos que discutir porque a certa altura não é nem uma preparação física, é só uma desidratação a tal ponto que você e sua visão ficam muito piores. Sua frequência cardíaca está disparando e é muito difícil controlar tudo isso, então foi muito, muito difícil", disse.

Todos esses eventos levantaram questões sobre os limites das condições na F1 e sobre a segurança dos pilotos. Alonso sugeriu que devem ser encontradas soluções para corridas nessas condições no futuro e disse que o horário de largada poderia ser adiado. 

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