Na última semana, a Petrobras anunciou mudanças na maneira em que forma os preços dos combustíveis sob sua responsabilidade e que estão sendo comercializados no Brasil. Esperava-se uma redução nos valores principalmente de gasolina e diesel, enquanto o etanol não deveria ser tão afetado.
Comparado-se os dados semanais divulgados pela ANP, Agência Nacional do Petróleo, Gás e Biocombustíveis, porém, a queda existiu, mas não foi expressiva. Os dados da entidade consideram os valores por litro na média nacional de gasolina comum, gasolina aditivada, etanol hidratado, GNV, diesel comum e diesel S10.
Fazendo a relação entre as semanas de 7 a 13 de maio com a de 14 a 20 de maio, a gasolina saiu de R$ 5,49 o litro na média nacional para R$ 5,46 o litro. A redução foi de apenas R$ 0,03 ou 0,55%. Apesar de não ser afetado diretamente pelas medidas da Petrobras, o etanol foi o combustível que mais barateou proporcionalmente. Saiu de R$ 4,09 o litro para R$ 3,99. Seu preço caiu R$ 0,10 ou 2,44%. Veja a tabela completa:
PRODUTO | Preço médio por litro de 7 a 13 de maio | Preço médio por litro de 14 a 20 de maio | Diferença em R$ | Diferença em % |
ETANOL HIDRATADO | R$ 4,09 | R$ 3,99 | -R$ 0,10 | -2,44% |
GASOLINA ADITIVADA | R$ 5,67 | R$ 5,62 | -R$ 0,05 | -0,88% |
GASOLINA COMUM | R$ 5,49 | R$ 5,46 | -R$ 0,03 | -0,55% |
GNV | R$ 4,40 | R$ 4,37 | -R$ 0,03 | -0,68% |
OLEO DIESEL | R$ 5,52 | R$ 5,39 | -R$ 0,13 | -2,36% |
OLEO DIESEL S10 | R$ 5,57 | R$ 5,46 | -R$ 0,11 | -1,97% |
MÉDIA | -R$ 0,08 | -1,48% |
Durante o anúncio das novas medidas de precificação, o presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, confirmou que os preços dos combustíveis cairiam a partir última quarta-feira (17/5), refletindo a nova estratégia da empresa. A redução deveria ser expressiva, com executivo anunciando quedas nos preços de de R$ 0,40 por litro para a gasolina e R$ 0,44 para o óleo diesel.
Estas reduções foram aplicadas nas chamadas gasolina A e diesel A, que são os combustíveis na forma pura, antes da adição de etanol e biodiesel. Portanto, não é o valor final para os consumidores. Se a previsão tivesse se confirmado na prática, a redução da gasolina deveria ser de 12,6%, enquanto a do diesel deveria fica de 12,8% mais barato.
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