Veja 5 dicas para comprar um carro seminovo sem ter dor de cabeça

Procedência, garantia e necessidades são critérios muito importantes na hora de fechar negócio

Por: Diego Dias

20 Outubro 2022 em 08:15

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Com carros zero quilômetro cada vez mais caros e juros mais altos, tanto pela situação econômica atual do país ou mesmo pela escassez de componentes na indústria, os carros seminovos se tornaram uma opção de compra. Mas como todo grande investimento, vale ficar atento ao seu histórico de manutençãom, entre outros detalhes para não cair em ciladas. Pensando nisso, a Kavak listou 5 dicas para comprar um seminovo com segurança.

Algo que se deve levar em conta antes de comprar um carro seminovo é fazer antes algumas perguntas a si mesmo para fazer uma compra certeira, é o que indica Paulo Barros, Vice-presidente de Operações da Kavak no Brasil, startup que traz uma plataforma de venda e compra de carros pela internet. Confira abaixo as dicas para não errar na hora de fechar negócio e assim fazer uma boa compra.

1. Escolha um modelo para suas necessidades – o que quero e preciso?

Essa aqui é uma questão clássica que muita gente acaba não seguindo na hora de comprar um carro. Antes mesmo de escolher um modelo, vale levar em consideração quais atributos essenciais e mais relevantes que o automóvel precisa ter. Ou seja, se pergunte se aquele carro será usado mais no lazer, trabalho na cidade ou em viagens, qual tipo de uso irá ter, qual o tamanho de porta-malas, se o carro vai rodar em estradas de terra com frequência ou mesmo se precisa ter melhor desempenho para maior agilidade. Dessa forma você saberá o que lhe atende, assim vai reduzir as chances de comprar um modelo que não atenda suas necessidades.

“O brasileiro costuma trocar de carro, em média, a cada cinco anos, por conta da dificuldade no processo. Em países desenvolvidos, esse tempo é de dois a três anos, que é o tempo médio que o carro atende às necessidades do momento de vida do consumidor. Existe quem necessita trocar de carro porque a família cresceu ou busca por um modelo mais econômico por conta de mais viagens a trabalho.

O carro ideal depende da necessidade do cliente, naquele determinado momento. Por isso, vale a pena reservar um tempo para entender qual uso você fará do carro e qual modelo está mais alinhado com as suas exigências sejam elas pessoais ou profissionais”, pontua Paulo Barros.

2. Procedência – qual a história do carro?

Apostar a compra em um carro seminovo tem boas vantagens como o valor mais em conta e menor desvalorização. Porém, vale ficar ligado ao histórico de manutenção do veículo, entre outros detalhes para evitar uma possível dor de cabeça depois.

“Uma das maiores preocupações dos clientes na hora de comprar um seminovo é justamente a história do carro. Essa assimetria de informações - quem vende sabe o que está vendendo, mas quem compra não sabe o que está comprando - historicamente levou com que muitos consumidores ainda não se sintam totalmente confiantes para apostar no seminovo”.

Felizmente, o cenário está mudando. Um dos retornos positivos que recebemos dos nossos clientes, aqui na Kavak, é justamente o fato de não fazermos intermediação. Nós compramos de fato os automóveis, antes de vendê-los a outros consumidores, revisamos, o que traz tranquilidade para o comprador, que sabe que aquele automóvel passou por uma inspeção mecânica e tem toda a documentação em ordem”, explica Barros.

3. Garantia do carro – e se eu tiver problemas?

Quem adquire um veículo usado ou seminovo sabe que a garantia é essencial, principalmente em modelo mais rodados. Para Paulo Barros, o consumidor busca no mercado de seminovos e usados a mesma transparência, segurança e garantias que se observam em outros segmentos: “É fundamental que o cliente receba apoio caso venha a ter problemas com o produto, uma vez que o carro é uma das principais compras de uma pessoa durante a sua vida. Estar atento não apenas ao tempo de garantia, mas aos serviços de pós-venda que uma empresa oferece vai fazer diferença durante a sua experiência enquanto proprietário de um veículo”.

4. Preço do carro – estou pagando realmente o valor que o automóvel vale?

Algo mais do que sabido no mercado é a pesquisa para saber quanto vale determinado veículo. E para isso existem por aí diversas tabelas de preços, como a tradicional Tabela Fipe ou índices mais recentes como a da KBB Brasil. Em ambos você encontra os preços médios de usados e seminovos. De contrapartida, vale ficar ligado em custos extras que devem ser levados em conta na hora da compra, como cartório, documento e manutenção do carro - quanto melhor o estado dele, menor tende a ser o custo deste último.

“No caso da Kavak, desenvolvemos um algoritmo próprio baseado em Inteligência Artificial para definir a melhor oferta de preço tanto para quem compra, quanto para quem vende um seminovo com a gente”, diz o VP de Operações. “Mas não é só isso, entendemos que a prática de negociação do preço deixa o consumidor insatisfeito, pois ele entende que poderia ter recebido um desconto maior, ser enganado ou que o vendedor não está sendo 100% transparente com ele”, diz Barros.

5ª. Testando o carro - e se eu mudar de ideia?

No Brasil ainda é tradição conferir o automóvel de perto antes de fechar a compra, já que para muitos sentir o cheiro do carro ou mesmo se imaginar dentro dele é mais do que essencial, por mais que hoje existam plataformas que permitam uma compra 100% online. Mas como tudo não são flores, é possível que, depois de um certo tempo, o veículo não atenda às expectativas ou necessidades do cliente, mesmo com todos os cuidados no processo de compra.

“A compra de um carro é um momento importante na vida de uma pessoa. Por isso é fundamental que o cliente vá para casa com um automóvel que corresponda às suas expectativas. Pode acontecer de clientes voltarem atrás em suas escolhas, por diversos motivos. Se for o caso, é importante que ele se informe quanto às políticas da empresa e receba o suporte necessário para realizar a troca do automóvel e encontrar um modelo diferente, que esteja de acordo com o que o está buscando naquele momento”, finaliza Barros.