Com a corrida pela mobilidade elétrica a todo o vapor, algumas marcas de motocicletas já estão dando seus passos na direção de veículos de duas rodas movidos por baterias. Em alguns casos, a tecnologia é desenvolvida pelas próprias marcas ou por meio de divisões, como é o caso da Harley-Davidson com a LiveWire.
No entanto, nem todas as marcas conseguiram avançar na tecnologia de eletrificação sozinhas. Então vem sendo comum ver empresas consagradas investindo em startups como forma de conseguir acesso a tal desenvolvimento. Foi o que aconteceu agora com a Zero Motorcycles, startup norte-americana.
A empresa já tem um portfólio diversificado de motos elétricas próprias, incluindo modelos urbanos, esportivos e até aventureiros. A Zero acabou de anunciar uma nova rodada de investimentos onde conseguiu arrecadar cerca de US$ 107 milhões para custear suas operações e fabricação de motos.
Entre os maiores investidores, apareceram nomes de peso como a Hero MotoCorp. A empresa é uma das maiores fabricantes da Índia e investiu sozinha US$ 60 milhões na Zero. A ideia é ter acesso à tecnologia e aos componentes da marca norte-americana para basear o desenvolvimento de seus modelos elétricos.
Bajaj Chetak elétrica
O mercado indiano está rapidamente desenvolvendo uma grande demanda por motos elétricas e a Hero está prestes a lançar uma marca dedicada, que será chamada de Vida. Ainda sem uma oferta à venda, a empresa está sendo pressionada pelo avanço de rivais tradicionais, como a Bajaj com a scooter elétrica Chetak, e outras startups locais como a Ola com a scooter elétrica S1.
Outra empresa tradicional que investiu na Zero foi a Polaris. Além de ser famosa por seus quadriciclos, o grupo Polaris ainda controla outras marcas, como a famosa Indian Motorcycles, principal rival da Harley-Davidson nos EUA. Há ainda os modelos Slingshot de três rodas e a AIXAM, fabricante europeia de microcarros.
Zero FXE
A Zero Motorcycles preza por motocicletas elétricas de alto desempenho que são leves, eficientes, rápidas e divertidas de pilotar. Seu trem de força elétrico, o Z-Force, é proprietário e suas motos utilizam quadro de alumínio rígido, medida necessária para conter o peso da moto, afetado pelas baterias.
A empresa conta a história de que sua concepção se deu dentro de uma garagem de Santa Cruz, Califórnia (EUA) ainda em 2006. Desde então, a Zero teria crescido rapidamente e se tornou uma empresa de motocicletas internacionalmente conhecida. Nesta última rodada de investimentos, a marca pretende superar sua meta de captação de recursos, que é de US$ 450 milhões. A ideia é encerrar 2022 tendo captado no total US$ 500 milhões.
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