Com mais agilidade e praticidade, além de bem mais acessíveis que um carro, as scooters têm conquistado mais consumidores ao longo dos últimos 2 anos. Nesse cenário, as duas campeãs de venda são a Honda PCX e a Yamaha NMax, respectivamente líder e terceira colocada da categoria no acumulado de vendas de 2022.
Nessa briga, a PCX já registrou 24.726 emplacamentos no ano até abril, contra 12.854 unidades da NMax. A distância entre as duas já foi menor, mas a Honda tem chance de abrir mais vantagem com a apresentação de uma nova geração. O modelo da Yamaha ganhou uma nova geração em 2020, mas agora é a rival que traz o conjunto mais recente.
Aproveitando que a Honda PCX acabou de mudar de geração, ganhando um motor 160 mais potente e mais equipamentos, a colocamos frente à frente com a Yamaha NMax - também 160 - para mostram como elas se comparam no papel. Olharemos agora agora onde cada uma se sobressai ou fica para traz. Para deixar os valores e os equipamentos similares, utilizamos para a comparação a Honda PCX 160 ABS e a Yamaha NMax 160 ABS em sua única opção disponível.
Honda PCX 160 ABS 2023: R$ 17.000 (sem frete)
Yamaha NMax 160 ABS: R$ 19.690 (sem frete)
A Honda PCX 160 ABS 2023 é equipada de fábrica com partida elétrica, rodas de liga leve de 14 polegadas na frente e de 13 polegadas atrás, cavalete central, painel de instrumentos digital, freios a disco na dianteira e na traseira (220 mm), ABS, start/stop (Idling Stop), trip A e B, relógio, marcador de combustível, marcador de consumo, tomada USB no escudo, iluminação por LEDs, alarme e chave presencial.
Já o Yamaha NMax traz de série partida elétrica, rodas de liga leve de 13 polegadas, cavalete central, painel de instrumentos digital, freios a disco na dianteira e na traseira (230mm), ABS, start/stop, trip A e B, relógio, marcador de combustível, marcador de consumo, tomada 12V ao lado do painel, iluminação por LEDs e chave presencial.
Se antes a PCX tinha no motor o seu ponto franco perante a rival, com a nova geração e o inédito motor 160, isso mudou. Seu monocilíndrico de 156,9 cm³ tem arrefecimento a líquido, comando simples no cabeçote e 4 válvulas. Na prática, entrega 16 cv de potência e 1,50kgfm de torque. Além de ter superado a rival, é um pouco mais leve, com 126 kg, e tem um tanque de 8 litros.
Já a Yamaha NMax 160 tem um monocilíndrico tem 155 cm³, comando simples variável no cabeçote e 4 válvulas. Com isso, é capaz de entregar 15,4 cv de potência e 1,40 kgfm de torque. Por outro lado, pesa 131 kg e o tanque acomoda apenas 7,1 litros.
Para enfrentar os buracos, uma roda maior é bem-vinda. No entanto, ao trocar a roda de 14 polegadas traseira por uma de 13, a PCX se igualou à rival. A Honda PCX, porém, adotou pneus mais largos, de medidas 110/70 na frente e 130/70 na traseira. A suspensão dianteira é por garfo telescópico com 100 mm de curso, enquanto a traseira tem duplo amortecedor, também com 100 mm de curso.
Por sua vez, o Yamaha NMax traz o mesmo sistema de suspensão. Porém, enquanto o curso da dianteira tem os mesmos 100 mm, na traseira são apenas 86 mm. Mas suas rodas são de 13 polegadas à frente e atrás com pneus de medidas 110/70 na frente e 130/70 na traseira.
Antes de concluir, vale lembrar que as scooters foram comparados a partir de suas fichas técnicas e a nova Honda PCX 160 2023 ainda nem chegou às lojas, o que deve ocorrer no final de outubro. Em tal situação, vê-se que a Honda PCX conseguiu se renovar e até superar a sua principal rival nos principais aspectos objetivos.
Mas, em nossa última última avaliação, a Yamaha NMax se mostrou bem competente, apesar de estar consideravelmente mais cara agora. No papel, a Honda parece fazer mais sentido, mas vamos esperar andar nesta nova PCX antes de dizer que a NMax ficou para traz, já que a dirigibilidade é algo muito positivo na Yamaha e que ainda não pode ser aferida na PCX até ela chegar às lojas.
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