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F1 2022 caminha para desfecho bem diferente da edição passada

Verstappen caminha para título bem mais fácil do que no ano passado

Red Bull Racing - Foto Pixabay

Diferentemente da temporada passada, na qual o campeonato mundial de pilotos da Fórmula 1 (F1) foi decidido na última prova, em uma batalha emocionante, protagonizada pelo holandês Max Verstappen (Red Bull) e o inglês Lewis Hamilton (Mercedes), o desfecho da edição de 2022 caminha para um destino bem diferente.

Neste ano, o atual campeão Verstappen segue firme na liderança e tem uma sólida vantagem sobre os demais concorrentes da categoria. Dessa maneira, ele caminha a passos largos para garantir aquele que seria o seu bicampeonato e, ao que tudo indica, sem grandes sustos — com veremos logo na sequência.

O favoritismo de Verstappen em números nas casas de apostas

Podemos tomar como base as probabilidades disponíveis nos principais sites do segmento de apostas esportivas, uma das fontes mais utilizadas para colocar, em números, o real nível de favoritismo dos pilotos durante a temporada da Fórmula 1. Hoje, segundo as probabilidades, Verstappen tem 98% de chances de ficar com o título.

Como não poderia ser diferente, quando o assunto é mundial de construtores, o domínio da Red Bull também é amplo sobre as demais equipes da categoria. Vale destacar que o mexicano Sérgio Perez, companheiro de Verstappen, vem fazendo um ótimo papel como segundo piloto da Red Bull nesta temporada e com reais chances de terminar o ano como vice-campeão do torneio, inclusive.

Dessa forma, com o domínio amplo da equipe austríaca, a probabilidade de a Red Bull levar o campeonato de construtores está avaliada pelas casas de apostas em 97,1%.

*Todas as probabilidades (de pilotos e construtores) foram consultadas em 29/08/2022.

Sergio Perez - Foto Pixabay
Sergio Perez na pista - Foto Pixabay

2023 é logo ali: as novidades confirmadas para a próxima temporada da Fórmula 1

Com o desfecho de ambas as frentes praticamente definidas, mundial de pilotos e construtores, muito tem se comentado sobre a próxima temporada da Fórmula 1. Mas, como de praxe, várias informações que estão sendo divulgadas na imprensa, que envolvem o ano seguinte da categoria, não passam de meras especulações.

Sendo assim, com o intuito de deixar você realmente por dentro das novidades sobre o que vem por aí, vamos destacar os principais fatos que foram confirmados oficialmente; com foco na implementação de novas regras, novos circuitos e, é claro, na movimentação do mercado de pilotos.

Novas regras para a edição de 2023 — se tratando de Fórmula 1, sabemos que os regulamentos técnicos da competição estão constantemente sujeitos a passarem por mudanças, já que a FIA (Federação Internacional de Automobilismo) é forçada a fazer alterações para manter as equipes em harmonia. Dessa forma, seguem as principais mudanças confirmadas para o ano que vem:

  • as bordas do assoalho aumentarão em 15 mm;
  • a altura da garganta do difusor também será aumentada e suas bordas endurecidas;
  • serão instalados sensores específicos para medir as oscilações aerodinâmicas com maior nível de precisão.

Novidades de circuitos na próxima temporada — duas “novas” presenças de circuitos no calendário da F1 2023 já estão confirmadas oficialmente, o GP de La Vegas, que voltará à categoria após 41 anos, e o GP do Catar, que retorna após ter ficado um ano fora.

Vai e vem de pilotos para 2023 — até o momento, a grande novidade no grid de largada 2023 é a ida do espanhol e bicampeão mundial Fernando Alonso para a Aston Martin. Alonso, correndo atualmente pela Alpine, substituirá o alemão e tetracampeão mundial Sebastian Vettel, que em julho anunciou a sua aposentadoria da categoria.

Poderemos ter um piloto brasileiro no grid de largada na próxima temporada da F1?

Desde a aposentadoria de Felipe Massa na temporada de 2017, o Brasil, que soma oito títulos mundiais de pilotos na F1, não teve um representante no grid de largada da categoria.

Hoje, o piloto com mais chances de competir na Fórmula 1 é o paranaense Felipe Drugovich. Líder da Fórmula 2, principal categoria de acesso, o paranaense vem provando ano após ano o seu grande talento. Contudo, ele precisaria ter consigo um patrocinador muito forte para facilitar a sua chegada na principal categoria do automobilismo.

Como Drugovich é um piloto “independente”, isso acaba dificultando o seu eventual ingresso. Portanto, pelo menos ao que tudo indica, 2023 continuará sem um representante brasileiro no grid de largada da Fórmula 1.

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