Diferentemente da temporada passada, na qual o campeonato mundial de pilotos da Fórmula 1 (F1) foi decidido na última prova, em uma batalha emocionante, protagonizada pelo holandês Max Verstappen (Red Bull) e o inglês Lewis Hamilton (Mercedes), o desfecho da edição de 2022 caminha para um destino bem diferente.
Neste ano, o atual campeão Verstappen segue firme na liderança e tem uma sólida vantagem sobre os demais concorrentes da categoria. Dessa maneira, ele caminha a passos largos para garantir aquele que seria o seu bicampeonato e, ao que tudo indica, sem grandes sustos — com veremos logo na sequência.
Podemos tomar como base as probabilidades disponíveis nos principais sites do segmento de apostas esportivas, uma das fontes mais utilizadas para colocar, em números, o real nível de favoritismo dos pilotos durante a temporada da Fórmula 1. Hoje, segundo as probabilidades, Verstappen tem 98% de chances de ficar com o título.
Como não poderia ser diferente, quando o assunto é mundial de construtores, o domínio da Red Bull também é amplo sobre as demais equipes da categoria. Vale destacar que o mexicano Sérgio Perez, companheiro de Verstappen, vem fazendo um ótimo papel como segundo piloto da Red Bull nesta temporada e com reais chances de terminar o ano como vice-campeão do torneio, inclusive.
Dessa forma, com o domínio amplo da equipe austríaca, a probabilidade de a Red Bull levar o campeonato de construtores está avaliada pelas casas de apostas em 97,1%.
*Todas as probabilidades (de pilotos e construtores) foram consultadas em 29/08/2022.
Com o desfecho de ambas as frentes praticamente definidas, mundial de pilotos e construtores, muito tem se comentado sobre a próxima temporada da Fórmula 1. Mas, como de praxe, várias informações que estão sendo divulgadas na imprensa, que envolvem o ano seguinte da categoria, não passam de meras especulações.
Sendo assim, com o intuito de deixar você realmente por dentro das novidades sobre o que vem por aí, vamos destacar os principais fatos que foram confirmados oficialmente; com foco na implementação de novas regras, novos circuitos e, é claro, na movimentação do mercado de pilotos.
Novas regras para a edição de 2023 — se tratando de Fórmula 1, sabemos que os regulamentos técnicos da competição estão constantemente sujeitos a passarem por mudanças, já que a FIA (Federação Internacional de Automobilismo) é forçada a fazer alterações para manter as equipes em harmonia. Dessa forma, seguem as principais mudanças confirmadas para o ano que vem:
Novidades de circuitos na próxima temporada — duas “novas” presenças de circuitos no calendário da F1 2023 já estão confirmadas oficialmente, o GP de La Vegas, que voltará à categoria após 41 anos, e o GP do Catar, que retorna após ter ficado um ano fora.
Vai e vem de pilotos para 2023 — até o momento, a grande novidade no grid de largada 2023 é a ida do espanhol e bicampeão mundial Fernando Alonso para a Aston Martin. Alonso, correndo atualmente pela Alpine, substituirá o alemão e tetracampeão mundial Sebastian Vettel, que em julho anunciou a sua aposentadoria da categoria.
Poderemos ter um piloto brasileiro no grid de largada na próxima temporada da F1?
Desde a aposentadoria de Felipe Massa na temporada de 2017, o Brasil, que soma oito títulos mundiais de pilotos na F1, não teve um representante no grid de largada da categoria.
Hoje, o piloto com mais chances de competir na Fórmula 1 é o paranaense Felipe Drugovich. Líder da Fórmula 2, principal categoria de acesso, o paranaense vem provando ano após ano o seu grande talento. Contudo, ele precisaria ter consigo um patrocinador muito forte para facilitar a sua chegada na principal categoria do automobilismo.
Como Drugovich é um piloto “independente”, isso acaba dificultando o seu eventual ingresso. Portanto, pelo menos ao que tudo indica, 2023 continuará sem um representante brasileiro no grid de largada da Fórmula 1.
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