Já tem mais de 1 ano que a Toyota confirmou a intenção de ter mais um carro híbrido flex no mercado brasileiro. Em 2021, a empresa afirmou que seria um terceiro modelo que se posicionaria abaixo do Corolla Hybrid por aqui. Além do sedã, o Corolla Cross também já oferece opções eletrificadas em nosso país.
Agora, o site AutoData afirma que o terceiro híbrido flex da empresa no Brasil, que será mais barato e abaixo do Corolla Cross, será anunciado "em dois ou três meses". Tal carro deverá ser fabricado em Sorocaba (SP) e terá um porte mais compacto. Não será o Toyota Raize vendido na Ásia, por ser um carro pequeno demais para o gosto nacional, medindo menos de 4 metros de comprimento. Motor1.com também apurou que não será o Yaris Cross vendido na Europa, e sim um modelo ainda inédito.
Como pubicamos recentemente, o novo projeto é conhecido internamente como D90B e que começará a ser produzido no final de 2024. Adotará a plataforma DNGA, uma versão mais simples e barata da TNGA usada pela Toyota, feita para carros em mercados emergentes como Ásia. Este carro ainda está em uma fase inicial de desenvolvimento e só desembarcaria no Brasil em 2025.
Este novo modelo híbrido deverá manter a fórmula atual dos eletrificados nacionais da Toyota. Isso significa o uso de um motor elétrico alimentado por baterias menores que auxilia o de combustão interna. Por sua vez, o propulsor térmico é o único responsável por carregar as baterias.
O terceiro híbrido flex da marca em nosso mercado será produzido em Sorocaba, onde a marca já produz o Corolla Cross híbrido, Yaris e Etios (este somente para exportação). O Corolla híbrido sedã é montado em Indaiatuba (SP). Outra dúvida que ainda fica é se a marca manterá a produção do Yaris para o Brasil, pois precisará de espaço na linha de montagem para fabricar este novo híbrido flex.
O protagonista do Corolla Hybrid é, claro, o conjunto propulsor. São três motores: um 1.8 flex a combustão (que rende até 101 cv no etanol) e dois elétricos colocados juntos ao câmbio que entregam mais 72 cv. Somados, chegam a 123 cv. Você pode acompanhar pelo painel ou pela multimídia o fluxo de trabalho do sistema, que mostra se está em ação o motor a combustão, os elétricos ou os três. Ao tirar o pé do acelerador ou frear, a energia é recuperada para a bateria.
Muitos me perguntaram se é preciso colocar na tomada. A resposta é não, pois o sistema híbrido do Corolla é autorrecarregável, ou seja, ele usa o próprio motor a combustão para carregar a bateria. Então basta abastecer com gasolina ou etanol como num carro flex comum. Na cidade, os motores elétricos conseguem, sozinhos, movimentar o carro no trânsito congestionado ou em manobras. O limiar de "entrada" do motor a combustão, no entanto, não é muito alto.
Em nosso teste do Corolla Hybrid no Motor1.com, usamos somente etanol durante a semana de testes. As médias de consumo ficaram em bons 13,6 km/litro na cidade e 14,7 km/litro na estrada - os números próximos se devem ao fato de que na estrada o motor a combustão é mais exigido. Por meio de um botão (EV), é possível ficar exclusivamente com os motores elétricos, mas apenas em baixas velocidades.
Projeção: KDesign
Fonte: AutoData
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