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Carros e 5G: como tecnologia que chegou ao Brasil ajuda na evolução

Conectividade e carros autônomos dependem da estabilidade e velocidade para funcionar como o esperado

Seat Ateca com 5G

Aos poucos, o Brasil começa a receber a esperada conexão 5G. A quinta geração de redes móveis vai bem além de velocidade de downloads no seu smartphone, mas também é esperada pela indústria automobilística no geral. Desde entretenimento até segurança e autonomia, a tecnologia será usada amplamente por carros, começando o segmento premium. 

No exterior, já é uma realidade bastante utilizada. O 5G tem uma banda maior, maior estabilidade de conexão, maior velocidade e resistência a problemas. Ou seja, em poucas palavras, é mais estável e confiável para o uso da chamada "internet das coisas", inclusive pelo automóvel. Como referência, o 5G é melhor que uma conexão a cabo em rede, por exemplo. 

Em um nível mais baixo, o automóvel já usa o 5G para o entretenimento. Com os sistemas multimídia cada vez mais conectados com servidores e serviços de streaming, uma estabilidade e velocidade maiores são pontos importantes no entretenimento dos ocupantes, por exemplo. Vale lembrar que, no Brasil, alguns modelos já usam chips telefônicos próprios para abastecer seus sistemas, como a Volvo e a BMW, sem depender do smartphone do cliente.

Seat Ateca com 5G

Ao mesmo tempo, o automóvel pode começar a se comunicar com diversos objetivos. O V2V, ou Vehicle to Vehicle, é a conversa de um carro para outro com troca de informações, como tráfego, condição da via ou até mesmo solicitação de socorro em algumas condições, tudo sem depender do motorista ou algum ocupante. É como se seu carro recebesse a informação que o trânsito em uma via que ele passaria pelo sistema GPS tem uma situação de tráfego ruim e ele pode te sugerir alguma mudança. 

A estabilidade e velocidade do 5G também permitem que o veículo se comunique com outros pontos. Por exemplo, com centrais para avisar de alguma situação no trânsito ou até mesmo com um concessionário ao detectar algum problema ou anomalia em seu funcionamento. Ou se comunicar com uma central rodoviária para alertar sobre algo, pedido de socorro em caso de acidente, tudo em alta velocidade e sem a necessidade do motorista ou ocupante. 

Indo um pouco além

Os carros autônomos são dependentes do 5G. A velocidade de processamento das informações em tempo real garantirão o funcionamento dos carros sem motoristas. Eles podem transmitir, processar e reagir a algo em milisegundos, fundamental para evitar acidentes, por exemplo. 

Seat Ateca com 5G

Ao enviar informações, os automóveis criarão um mapeamento em tempo real do ambiente em que estão e compartilhar com outros carros. Com isso, os autônomos também poderão prever reações, por exemplo, em caso de algum acidente, alteração no tráfego, buraco na via ou mudança do clima, como chuva ou neve. Enquanto isso, os passageiros estão entretidos com sistema multimídia conectado. 

Os elétricos também aproveitarão bastante o 5G. Com o reporte de tráfego, escolher rotas mais eficientes, por exemplo, além da comunicação com pontos de recarga para saber se estão disponíveis. Nisso tudo, até mesmo o serviço de manutenção poderá ser feito a distância, remoto. 

E isso é o futuro muito mais presente. Muito disso já é realidade em diversos países. O Brasil, com a chegada do 5G, poderá entrar nessa lista, mas também depende de outros fatores, como infraestrutura e a atualização da frota. 

 

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