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Governo federal anuncia nova redução na alíquota do IPI para carros

Desconto sobe de 18% para 24,75%, enquanto outros produtos ganham 35% de redução sobre o imposto

Novo Onix Hatch nas lojas

Os brasileiros recebem mais um alívio nos aumentos constantes de preços. O governo federal publicou o Decreto nº 11.158 na última sexta-feira (29 de julho), com mais uma redução do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI). Diversos produtos feitos no Brasil terão uma queda de 35% no IPI, exceto produtos feitos na Zona Franca de Manaus. E, no caso dos automóveis, o valor foi alterado, passando dos 18,5% de corte para 24,75%.

No comunicado oficial, o Ministério da Economia afirma que a redução adicional do IPI dos automóveis, de 18,5% para 24,75%, “equipara a redução do imposto para o setor automotivo à concedida aos demais produtos industrializados.” Desde o primeiro anúncio, os carros sempre tiveram uma redução menor do que a de outros setores. A excessão foi quando foi feita uma outra alteração para picapes e comerciais leves, esta sim chegando a uma queda de 35%.

Como foi anunciado na sexta-feira, as fabricantes ainda não falam sobre baixar os preços, o que deve acontecer nos próximos dias. Porém, não espere por uma redução muito grande, visto que a queda real do imposto é de 6,75%, sendo que já tinha sido reduzido em 18,5% e recebeu um corte adicional para chegar a 24,75%. Por exemplo, a Fiat tinha dado um desconto de R$ 4.496 nos preços praticados. Com uma redução de mais 6,75%, é possível que a queda nos valores seja menor que R$ 2 mil em modelos mais caros.

O Ministério da Economia não disse se o valor será retroativo para os carros que já foram produzidos e estão nas concessionárias. Porém, a Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea) afirma que os veículos que estão nos estoques poderão ser refaturados com a nova alíquota.

“Foi uma decisão sensata do governo federal, em especial do Ministério da Economia, no sentido de ataque ao Custo Brasil e da busca de uma carga tributária mais compatível com a de outros países produtores de veículos”, declarou o Presidente da ANFAVEA, Márcio de Lima Leite.


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