As motos vêm em todas as formas e tamanhos. O mundo está cheio de veículos de duas rodas - algumas estranhas e outras maravilhosas - das quais muitos de nós nunca ouvimos falar antes. Enquanto a boa e velha fórmula de motocicleta está aqui para ficar, vários fabricantes tentaram propor soluções de design e engenharia bem diferentes.
Hoje, vamos dar uma olhada em cinco motocicletas ou veículos estranhos de duas rodas com soluções bem diferenciadas que você talvez nunca tenha ouvido falar. Afinal, como vocês podem atestar olhando para as ruas, o formato convencional de uma moto ainda é o que faz mais sentido.
A Quasar, apresentada pela primeira vez em 1970, é um veículo semi-fechado de duas rodas que, de certa forma, anda na linha entre um carro e uma motocicleta. Ela tinha uma carroceria aerodinâmica e posição de assento semelhante à de um carro, mas com metade das rodas.
Dito isto, a Quasar não foi de forma alguma um projeto de ciência feito pela metade, com a empresa reivindicando uma velocidade máxima de mais de 160 km/h. Ela usava um motor de um Reliant Robin e somente 21 unidades foram feitas. Apesar de constantes atualizações, a Quasar saiu de linha em 1982.
Nem quem conhece veículos militares deve ter ouvido falar da Indian 841. Esta moto foi projetada para servir na Segunda Guerra Mundial e apresentava um motor em V montado longitudinalmente. O que a tornava ainda mais especial é que seu motor tinha taxa de compressão muito baixa, para rodar com qualquer combustível no campo de batalha.
O exército dos EUA encomendou um total de 1.000 unidades da Indian 841. Porém, ao mesmo tempo, o jipe Willys estava começando a decolar, provando ser muito mais prático, pois podia transportar tropas, armas e suprimentos.
A Bimota Tesi tem uma solução única na parte frontal, pois faz uso de um braço oscilante em vez dos garfos telescópicos. A Tesi chamou a atenção pela primeira vez em 1990 e apresentava um motor Ducati 851.
Um total de 127 unidades da Bimota Tesi 1D saíram da fábrica, sendo sucedida pela Tesi 1D 906. Em 2019, a Kawasaki comprou uma participação de 49,9% na Bimota e co-desenvolveu a mais recente encarnação da Tesi: a Tesi H2, que apresentava o mesmo motor de 998 cm³ sobrealimentado por compressor encontrado na Kawasaki Ninja H2.
A Yamaha começou a pensar em uma moto com tração nas duas rodas já em 2004, com a WR450F 2-Trac. Projetada para competir no Rally Dakar, a moto apresentava um sistema exclusivo de tração nas duas rodas em que a roda dianteira era operada por um motor hidráulico montado no cubo que podia perceber quando a roda traseira estava escorregando e acionar a dianteira. O projeto não permitia que a roda dianteira girasse mais rápido que a traseira, mantendo a moto estável. No final do dia, a demanda por tal tecnologia era muito pequena para que a Yamaha a produzisse em massa.
A CAKE Kalk é uma motocicleta elétrica voltada ao off-road. Esta máquina movida por baterias pode parecer uma bicicleta bombada, no entanto, é classificada como uma motocicleta elétrica convencional. O motor elétrico da Kalk tem a capacidade de imitar a frenagem do motor de dois ou quatro tempos, enquanto a suspensão da Öhlins absorve todos os saltos e solavancos com facilidade.
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