Caoa Chery Arrizo 6 Pro 2023 será só híbrido-leve e importado da China

Diferente dos Tiggo 5x e 7, sedã médio não terá mais a versão só a combustão em nosso mercado

Por: Leo Fortunatti

18 Junho 2022 em 10:00

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Em outubro de 2021, a Caoa Chery apresentou o Arrizo 6 Pro, a reestilização do seu sedã médio que, até então, era produzido em Jacareí (SP). Não tem o mesmo volume de vendas dos SUVs Tiggo 5x Pro e Tiggo 7 Pro, mas representa a marca em um segmento que, apesar de não ter um volume grande, ainda é importante.

Durante o lançamento da linha eletrificada, o Motor1.com perguntou a Marcio Alfonso, CEO da Caoa Chery, sobre como seria a oferta do Arrizo 6 Pro com a fábrica de Jacareí (SP) paralisada para uma dita atualização para produtos eletrificados. Segundo o executivo, o Arrizo 6 Pro com o sistema híbrido-leve será importado pronto da China, com algumas diferenças para o que era produzido no Brasil.

Estas diferenças são a grade dianteira em colmeia, retrovisor interno fotocrômico, regulagem de altura e profundidade da coluna de direção, carregador de smartphones sem fio, lanternas com setas dinâmicas e comandos por voz, além do sistema híbrido-leve de 48 volts ligado ao motor 1.5 turboflex de 157/160 cv e 25,5 kgfm de torque com o câmbio CVT.

Sobre o Arrizo 6 Pro puramente a combustão, Alfonso explicou que existe um estoque pronto do sedã ainda produzido no Brasil, mas ao seu fim, será vendido apenas o importado híbrido-leve. É um caminho diferente dos SUVs, mas o próprio executivo explica que a diferença de preço entre as duas versões farão os clientes migrarem aos poucos - como referência, o Arrizo 6 Pro é vendido por R$ 144.990, enquanto o híbrido-leve foi mostrado por R$ 159.990, a venda a partir de agosto.

Sobre o Arrizo 6 pré-reestilização, como o Motor1.com divulgou em abril, já não é mais produzido desde o fim do ano passado. Apesar de estar presente no site da Caoa Chery, o sedã viveu por pouco tempo com estoques, mas sumiu das lojas pouco depois. A marca chegou a falar que ele seria importado também da China como o Pro, o que não acontecerá.