O Brasil vivencia problemas de violência no trânsito diariamente. Uma pesquisa do IPEA, o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada, divulgado no ano passado e ainda usando dados de antes do início da pandemia, mostrou que o trânsito gera cerca de 22 mortes a cada 100.000 habitantes. Com isso, já é de se esperar que o país não vá bem em índices de segurança globais.
Mas, surpreendentemente, escapamos de uma. A Zutobi, empresa especializada em segurança de trânsito e treinamento de motoristas, revelou um estudo mostrando quais são os 5 países mais perigosos para se conduzir e deixou o Brasil de fora. Isso aconteceu porque, além do índice de mortes a cada 100.000 habitantes, o levantamento usou outros 4 parâmetros para gerar uma nota final.
Entre tais parâmetros, estão condutas de segurança no tráfego adotadas por aqui que estão mais avançadas que em países desenvolvidos. Entre os elementos que interferem na nota final ainda estão a velocidade máxima praticada no país, índice de uso do cinto de segurança no branco dianteiro, porcentagem de mortes ligadas ao consumo de álcool e a tolerância à concentração de álcool no sangue do motorista.
Como no Brasil o uso de cinto de segurança é bem difundido, usa-se um limite de de velocidade máxima nas estradas igual ou mais baixo que em outros países e que nossa legislação pratica tolerância zero ao uso de álcool ao dirigir, nossa nota final superou lugares como EUA e Argentina no ranking. Nesta lista, quanto menor a nota final, mais perigoso é o país.
Com uma nota final de 5.48 de um máximo de 10, aparece a Índia na 5ª colocação com uma performance muito baixa no uso de cinto de segurança (7,3%). No 4º lugar, a Argentina obteve nota 5.06, quase empatando com os EUA (5.03). Com 4.35 de nota, a Tailândia foi o 2º país mais perigoso para se dirigir graças a um índice de 32,2 mortes no trânsito a cada 100.000 habitantes. A liderança ficou com a África do Sul com nota 3,41. Além de um índice abaixo da média de uso de cinto, mais da metade das mortes no trânsito são atribuídas ao consumo de álcool.
POS. | PAÍS | MORTES A CADA 100.000 HABITANTES | VELOCIDADE MÁXIMA REGULAMENTADA (EM KM/H) | USO DE CINTO DE SEGURANÇA (EM %) | MORTES NO TRÂNSITO ATRIBUIDAS AO USO DE ÁLCOOL (EM %) | LIMITE DE ÁLCOOL NO SANGUE PERMITIDO (EM G/DL) | NOTA FINAL |
1 |
África do Sul | 22,2 | 120 | 31 | 57,5 | 0,05 | 3,41 |
2 | Tailândia | 32,2 | 120 | 40 | 14,1 | 0,05 | 4,35 |
3 | EUA | 12,7 | 130 | 90,1 | 29 | 0,08 | 5,03 |
4 | Argentina | 14,1 | 130 | 40,8 | 17 | 0,05 | 5,06 |
5 | Índia | 15,6 | 120 | 7,3 | 4,1 | 0,03 | 5,48 |
O Jeep Compass 4xe chega ao Brasil em versão única, a S de R$ 349.990. Diferente das demais versões, o híbrido é importado da Itália, apesar de muito semelhante ao carro produzido no Brasil em diversos sentidos. Apesar de um preço bem acima do Compass puramente a combustão (seja ele 1.3T ou o 2.0TD), é o híbrido plug-in mais barato do mercado brasileiro.
Fonte: Car And Driver
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