A Stellantis ainda nem mostrou o Compass 4xe, versão híbrida plug-in do SUV médio que será lançado no dia 4 de abril, e já trabalha em mais uma novidade para o Brasil. Motor1.com e o canal Falando de Carro apuraram que o Jeep Grand Cherokee desembarcará nas concessionárias no último trimestre, importado dos EUA. A marca quer lançá-lo por volta de outubro e oferecer tanto uma versão convencional quanto a híbrida plug-in revelada recentemente.
Segundo apuramos, o Jeep Grand Cherokee acabou sofrendo um atraso por conta da falta de semicondutores. Produzindo poucas unidades, a prioridade virou abastecer o mercado norte-americano, deixando as exportações para um segundo momento. Assim, seu lançamento ficará somente para o 2º semestre. A ideia, no momento, é fazer o lançamento em outubro, mas tudo dependerá de como ficará o fornecimento de chips para a fábrica em Detroit (EUA).
Este atraso traz uma boa notícia. Agora que o Grand Cherokee 4xe já foi apresentado, a Jeep tem o interesse de que a versão híbrida plug-in seja o próximo carro eletrificado da marca no Brasil. Não seria a única opção, pois a fabricante pretende oferecer também uma versão com um motor a combustão puro.
A versão 4xe tem um 2.0 turbo a gasolina e um motor elétrico no eixo traseiro, entregando um total de 380 cv e 64,9 kgfm. Tem uma autonomia elétrica de 40 km, menor do que no Compass 4xe, usando um conjunto de baterias de 17 kWh. Pelo teste oficial nos EUA, o SUV tem um rendimento energético de até 23,8 km/litro.
No caso do Grand Cherokee sem o sistema híbrido plug-in, a Jeep poderá escolher entre o 3.6 V6 de 294 cv e 35,5 kgfm (com o sistema híbrido-leve de 48V), ou o 6.7 V8 Hemi de 362 cv e 53,9 kgfm, ambos com câmbio automático de 8 marchas e tração 4x4. Os dois casos tem bons argumentos para chegar ao Brasil. O V6 poderia aproveitar os incentivos para carros eletrificados, para que não seja tão caro assim, enquanto o V8 é mais interessante para quem quer um motor mais forte.
Não espere por um preço baixo. O Jeep Grand Cherokee da geração anterior custava R$ 496.900, caso ainda encontre alguma das unidades da edição 80 anos. Por toda a situação no Brasil, com o real desvalorizado e o aumento no custo de produção dos carros por conta da falta de semicondutores, o preço deve passar de R$ 500 mil, para que seja realmente a opção mais luxuosa e cara da Jeep no país.
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