Ainda no mês passado, a Honda apresentou a linha 2022 da CG 160. As quatro versões da moto (Start, Fan, Titan e Cargo) receberam uma nova moldura de painel e novo visual. Apesar de bem-vinda, a mudança nem era tão necessária, pois a moto vem mantendo uma média entre 25 mil e 30 mil vendas mensais ao longo de 2021, acumulando 139.685 emplacamentos no ano até junho.
A concorrente direta mais próxima na categoria das motos urbanas, a Yamaha YBR 150 Factor, aparece apenas na quarta colocação (14.194 unidades no acumulado), enquanto a Yamaha Fazer 150 está na quinta posição (7.870 unidades). Apesar da disparidade nos números, as motos de Yamaha e Honda atendem o mesmo público e merecem uma rápida comparação.
Para isso, vamos utilizar as versões mais completas da Honda, a CG 160 Titan, e da Yamaha, a Fazer 150, para mostrar um que cada uma traz para a acirrada disputa das motos urbanas e utilitárias, já contando com tudo que as marcas podem oferecer.
Preços e garantia:
Honda CG 160 Titan: R$ 13.040 (sem frete); garantia de 3 anos
Yamaha Fazer 150 UBS: R$ 13.090 (sem frete); garantia de 3 anos
Honda CG 160 Titan: partida elétrica, rodas de liga leve de 18 polegadas, painel de instrumentos digital, freio a disco na dianteira, freio a tambor na traseira, sistema de freios combinados, trip A e B, relógio e marcador de combustível.
Yamaha Fazer 150 UBS: mesmos equipamentos da CG com a adição de alças para o garupa de alumínio e cavalete central. Apesar de o velocímetro e outros instrumentos serem exibidos em tela digital, o conta-giros é separado e analógico. Além disso, a moto traz indicador de marcha e indicador de condução econômica, ausentes na rival.
A Honda CG 160 Titan conta com um motor monocilíndrico flex com arrefecimento a ar e 162,7 cm³ de capacidade. Ele é capaz de entregar até 15,1 cv de potência e 1,54 kgfm de torque rodando com etanol. A alimentação é feita por injeção eletrônica, a partida é elétrica e o câmbio tem cinco marchas. A CG Titan tem um tanque de 16,1 litros e um peso a seco declarado de 117 kg.
Já a Yamaha Fazer 150 UBS tem uma configuração similar: monocilíndrico flex com arrefecimento a ar e 149 cm³. Menor, ele entrega 12,4 cv de potência e torque de 1,30 kgfm rodando com etanol. Também há injeção eletrônica, partida elétrica e o câmbio também oferece cinco marchas. O tanque acomoda 15,2 litros e seu peso a seco declarado é de 115 kg.
Ambas as motos contam com rodas de 18 polegadas de liga leve. A CG Titan tem pneus 80/100 R18 na dianteira e 100/80 R18 na traseira. Já a Fazer traz, respectivamente, pneus 2.75-18 e 100/80 R18. Ambas trazem discos de freio na dianteira, com 240 mm de diâmetro na Honda e 230 mm na Yamaha. O tambor de freio traseiro em ambas tem 130 mm.
A solução para a suspensão é a mesma tanto para a Honda CG 160 Titan quanto para a Yamaha Fazer 150 UBS. O conjunto dianteiro é formado por um garfo telescópico na frente e duplo amortecimento na traseira. A Titan tem 135 mm de curso e 106 mm de curso, respectivamente, enquanto a Fazer tem 120 mm e 92 mm.
É mais fácil entender a liderança da Honda CG 160 no papel. Na versão Titan, ela tem trunfos sobre a Fazer 150, como o tanque de maior capacidade e a suspensão de maior curso para nossas esburacadas ruas. O novo visual deu um ar mais atualizado à líder. A Yamaha Fazer 150, por sua vez, oferece um visual mais esportivo, proposta reforçada pelo conta-giros analógico, além de mais equipamentos de série. Com suspensão mais firme e sendo mais leve, também permite uma tocada mais esportiva.
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