Para evitar aumentar as restrições do comércio e a circulação de pessoas, o prefeito de São Paulo, Bruno Covas (PSDB), anunciou nesta quinta-feira (7) uma alteração no rodízio veicular. A partir da próxima segunda-feira (22), os veículos não poderão rodar das 20h até 5h do dia seguinte, valendo os mesmos dias da semana para cada final da placa. Esta mudança irá durar duas semanas e, neste período, a restrição nos horários normais está cancelada.
De acordo com o prefeito, o plano tem dois efeitos. "Mudar o rodízio de São Paulo é para somar esforços e evitar a circulação de pessoas no período noturno", disse Covas, que também afirmou que isso permitirá que mais pessoas utilizem seus carros para ir trabalhar ao invés de depender do transporte público.
Este novo esquema para o rodízio veicular acompanha os horários do toque de recolher da cidade, das 20h às 5h. Trata-se de uma mudança temporária que invalida as restrições durante o dia, antes aplicada das 7h às 10h e das 17h às 20h. Os finais das placas são os mesmos:
Dia da semana | Final da placa | Horário |
Segunda-feira | 1 e 2 | 20h de segunda-feira às 5h de terça-feira |
Terça-feira | 3 e 4 | 20h de terça-feira às 5h de quarta-feira |
Quarta-feira | 5 e 6 | 20h de quarta-feira às 5h de quinta-feira |
Quinta-feira | 7 e 8 | 20h de quinta-feira às 5h de sexta-feira |
Sexta-feira | 9 e 0 | 20h de segunda-feira às 5h de sábado |
A multa para quem circular no horário restrito segue a mesma, considerada uma infração média, rendendo 4 pontos na Carteira Nacional de Habilitação (CNH) e o pagamento de R$ 130,16. Vale lembrar que o aumento do limite de pontos da CNH, de 20 para 40 pontos, só passará a valer a partir de 12 de abril deste ano.
A prefeitura também anunciou a antecipação dos feriados de Corpus Christi, Dia da Consciência Negra e o aniversário da cidade, deste ano e do ano que vem, para os dias 26, 29 e 30 de março, e 1º e 2º de abril, criando 10 dias de folga para quem mora na cidade. Esta medida foi feita pensando na indústria e empresas que ainda funcionam na fase emergencial, forçando as pessoas a ficarem em casa.
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