A Audi é a primeira montadora no Brasil a promover um painel na novíssima rede social Clubhouse. Com o tema "A Era dos Carros Elétricos, Powered by Audi", nesta segunda-feira (8), a marca mediou a troca experiências e informações sobre a propriedade, uso e a transição para os veículos 100% elétricos.
Cláudio Rawicz, Diretor de Comunicação e Marketing da Audi Brasil, um dos mediadores do debate, destacou o sucesso do Audi e-Tron, o modelo 100% elétrico mais vendido no Brasil, falou de novidades e sobre o pioneirismo no uso da plataforma para interagir com consumidores, jornalistas e criadores de conteúdo.
"A Audi é uma empresa que tem inovação em seu DNA. O Clubhouse é uma ferramenta que iniciou com uma força muito grande no Brasil como há muito tempo não se via. A ideia da Audi foi ser pioneira e trazer conteúdo de relevância, não só para clientes da marca, mas para apaixonados por automóveis, para influenciadores e jornalistas para que pudesse ser feito um debate aberto, claro e transparente em relação ao tema de eletrificação", explicou Rawicz sobre a primeira sala.
O executivo também aproveitou para destacar a apresentação mundial do novo e-Tron GT, que acontece hoje (9) e já está confirmado para o mercado brasileiro. Além do e-Tron e e-Tron Sportback, "vamos trazer mais 3 carros 100% elétricos em 2021. O primeiro é e-Tron GT, que será apresentado mundialmente nesta terça-feira. Outro já confirmado é o e-Tron Sportback S, ótimo para quem gosta de drift por conta do torque de mais 100 kgfm. Fecharemos o ano de 2021 com 5 modelos 100% elétricos no Brasil", conclui o executivo.
O Clubhouse também pode ser entendido como um podcast ao vivo. Os participantes interagem através de salas de bate-papo com durações pré-determinadas e divididos por temas. Qualquer pessoa dentro da rede pode acompanhar o debate e ser convidada a participar.
Na sala "A Era dos Carros Elétricos", Tiago Alves, Embaixador Audi do Brasil & e-Tron, também mediou a discussão sobre a transição dos veículos a combustão pelos elétricos, bem como a experiência ao dirigir e desafios enfrentados pelos proprietários. Motor1.com acompanhou todo o debate, que durou mais de 90 minutos.
Uma das perguntas lançadas aos proprietários de veículos elétricos no Brasil, por exemplo, foi sobre os pontos atuais de recarga e sua disponibilidade, que até pouco tempo atrás eram ocupados por carros à combustão. Tiago Alves, também proprietário de um veículo 100% elétrico, destacou que hoje "a maior dificuldade não é o ponto estar ocupado ou desocupado, mas sim a falta de manutenção, principalmente em relação às primeiras estações, as mais antigas. Como foram instalados há muito tempo, algumas empresas acabaram abandonando o projeto e assim ficam sem a devida manutenção".
Por outro lado, como usuário dos pontos de recarga, também destacou a rápida expansão dos locais, principalmente nos grandes centros. "É impressionante a quantidade de pontos de recarga que estou vendo em prédios comerciais, inclusive fora dos grande pontos comerciais", disse Tiago. Além disso, também destacou a união dos proprietários que formam "uma verdadeira tribo", que pelo uso contínuo, acabam fazendo um trabalho de mapeamento e comunicação às empresas dos locais onde é preciso fazer manutenção.
Bruna Frazão, fundadora da Ladies Drive Brasil, que sempre viveu no meio de carros de corrida e até bem pouco tempo atrás circulava pela cidade com um grande SUV com motor V6, agora só roda com o seu BMW i3. Frazão falou sobre a transição de abandonar o ronco do motorzão V6 para a nova rotina com seu carro elétrico, o que acompanha também uma mudança em sua casa para um uso mais consciente e sustentável da energia elétrica e outros recursos naturais.
Outro tema abordado no bate-papo foi a blindagem de um carro elétrico. Fernanda Maynart, da Carbon Blindados, explicou que é até mais fácil blindar um elétrico do que um carro à combustão. "Por ter menos componentes, como tubulação de combustível, canos de escape e outros componentes mecânicos, a blindagem de um carro elétrico acaba sendo mais fácil", explicou Maynart. Outro ponto que facilita e agiliza esse processo é o forte isolamento, de fábrica, dos componentes elétricos do restante da carroceria.
Em relação aos modelos híbridos, a situação é diferente. Existe uma maior complexidade por possuir os dois tipos de propulsão, com áreas mais reduzidas por conta da duplicidade dos motores, bateria e tanque de combustível.
Outro mito desmistificado no bate-papo foi o fato da blindagem reduzir a autonomia total. De fato, o carro elétrico fica mais pesado, como qualquer outro veículo que recebe proteção adicional, mas por contar com tecnologia de regeneração de energia, o peso extra acaba contribuindo na recuperação. De acordo com proprietários de modelos elétricos blindados, a autonomia fica muito próxima a de um modelo não blindado, registrando variações entre 1% a 2%.
Estes foram apenas alguns dos temas abordados na primeira sala de discussão organizada pela Audi no Clubhouse. Se você já faz parte de rede, fique ligado porque novas salas serão organizadas em breve. "Essa foi só a primeira sala que a Audi abre, e devido ao sucesso desta primeira conversa, a ideia é que a gente possa trazer temas recorrentes para dentro do Clubhouse", concluiu Rawicz.
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